segunda-feira, maio 13, 2019
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Cresce registros de caçadores, atiradores e colecionadores de armas no Ceará
Cresce registros de caçadores, atiradores e colecionadores de armas no Ceará
Exército assume que os números devem aumentar em larga escala e os
clubes de tiros do estado já percebem maior procura — Foto: Kid Júnior
Dados do Exército Brasileiro (EB) mostram que os números de pessoas
que pertencem à categoria dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs)
aumentam no Ceará. Atualmente, são 11.047 certificados ativos. Em 2017, foram
concedidos 1.962 registros. No ano passado, o número saltou para 3.905 e neste
ano de 2019 já foram outras 1.291 concessões.
Com o decreto assinado na última semana pelo presidente do Brasil,
Jair Bolsonaro, flexibilizando as regras de porte de arma, a tendência é que o
quantitativo das solicitações sejam ainda maiores nos próximos meses. O
Exército assume que os números devem aumentar em larga escala e os clubes de
tiros do estado já percebem maior procura.
Para os CACs, o decreto prevê que, agora, eles possam transportar
suas armas com munição. Outra mudança é sobre a aquisição de munições. Por ano,
a categoria passa a poder adquirir cinco mil munições de arma de uso permitido
e mil para cada arma de uso restrito.
Rigor continua
De acordo com o tenente-coronel do Exército Brasileiro, Glayriston
Belarmino, a rigorosa apuração para ser emitido o certificado deve continuar.
Belarmino afirma que para o Exército autorizar o registro de CAC o solicitante
não pode ter processo criminal e tem que ter residência fixa. O tramite até ser
decidido pela concessão ou não dura de 30 a 45 dias. A taxa para o pedido é de
R$ 100.
"Precisamos do maior número de informações sobre o
solicitante. A demanda é grande. A partir do momento que a pessoa é flagrada em
algo indevido, não será concedido", disse Belarmino. Um levantamento da
10ª Região Militar apontou que no Ceará, em 2017 e 2018 foram cassados oito
registros dos CACs. Neste ano, até o último dia 10, nenhum certificado foi
suspenso.
O Fórum Brasileiro de Segurança Pública se posicionou contra o
decreto e afirmou ver com bastante preocupação a facilitação ao acesso as armas
de fogo e munições. O coordenador de projetos do Fórum Brasileiro de Segurança
Pública, David Marques, afirmou que “no Brasil, 71% dos homicídios acontecem
com uso da arma de fogo. A cada 1% do incremento de armas em circulação há 2%
de crimes. De uma forma ampla, essa flexibilização vai criar uma atração maior
de poder fazer parte da categoria do CAC”, garantiu.
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