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segunda-feira, abril 04, 2016

História da Família Bezerra nosso origens nossa cultura

Brasão da Família Bezerra
História da Família Bezerra
"BEZERRA", família originária do Reino da Galícia, já
existia no século XII e passou a Portugal na pessoa de
D. Afonso de Melo Bezerra, fiel escudeiro da rainha
Izabel (mais tarde Santa Izabel de Portugal).
Foi nomeado pelo Rei D. Diniz (Cavaleiro do Reino).
Tornou-se Comendador da Ordem de Cristo e da
Ordem de Santa Maria, seu brasão de armas foi
concedido por decreto real.

Não somos cristãos novos, como muitos pensam, pois
que antes da "inquisição católica" já existíamos como
"bezerras" da Galícia ... Assim, nossos ancestrais são
"celtas" e já existiam há bastante tempo antes de
Cristo ... Somos cristãos tradicionais, membros dos
Cavaleiros da Ordem de Cristo há muito tempo ... Veja
estudo histórico feito junto ao "Acervo Português"
sobre os "Bezerra" e sobre nossa ancestralidade -
Galícia.

ORIGEM MAIS PROVÁVEL DOS BEZERRA BRASILEIROS
– GALÍCIA – SÉCULO XII

Na Galícia se fala "Portunhol" eficientemente.
A Galícia é considerada o berço da língua portuguesa.
O relativo isolamento da Galícia, conseqüência de sua
localização geográfica e de circunstâncias históricas
que a separaram do resto da Espanha, preservou
quase intactos o idioma galego, que apresenta
estreitos vínculos com o português, e as tradições de
seus habitantes.

A Galícia é uma das 17 comunidades autônomas da
Espanha e abrange as províncias de Lugo, La Coruña,
Pontevedra e Orense. Seu território montanhoso
limita-se ao norte com o mar Cantábrico, a oeste com
o oceano Atlântico, a leste com as regiões espanholas
de Astúrias, Castela e Leão e, ao sul, com Portugal. A
capital é Santiago de Compostela.

O território da Galícia repousa sobre o maciço Galaico,
fortemente erodido, e tem altitude relativamente
uniforme: mais de metade entre 200 e 600m de
altitude. Na vegetação natural predominava
originariamente o carvalho, depois substituído por
pinheiros, eucaliptos e castanheiros. Com exceção do
Minho, na fronteira com Portugal, e seu afluente Sil,
os rios têm percurso breve.

Os primeiros habitantes conhecidos da Galícia foram
os celtas. A região foi chamada “Gallaecia” pelos
romanos, que a conquistaram por volta de 137 a.C.. A
partir do ano 410, tornou-se um reino independente
sob os suevos, que foram derrotados e expulsos pelos
visigodos em 585. Os árabes que invadiram a
península ibérica no século VIII chegaram à Galícia,
mas depois de trinta anos de ocupação foram expulsos
pelo rei Afonso I de Astúrias.

No século XII, o sul da Galícia se separou e passou a
integrar o reino de Portugal, quando a família
“Bezerra” (de origem nobre galega), foi oficialmente
reconhecida pela coroa portuguesa e criou-se o seu
“brasão”. Durante a baixa Idade Média, a região foi
controlada por poucas famílias nobres e o clero,
dentre elas a dos “Bezerra”, que exerciam domínio
despótico sobre as populações rurais e citadinas. No
fim do século XV, os galegos tomaram o partido de
Joana de Portugal contra Isabel a Católica. Vitoriosa,
a soberana espanhola destituiu a Galícia de seus
privilégios e proibiu o uso do galego nos documentos
oficiais. Com isso grande parte dos “Bezerra”
migraram para Portugal.

Excluída dos
empreendimentos ultramarinos, a Galícia permaneceu
mergulhada numa estagnação que só terminaria três
séculos depois e sofreu os efeitos de uma acelerada
migração de seus habitantes para outras regiões
espanholas e portuguesas.

No início do século XIX, quando o governo de Madri
revelou-se incapaz de liderar a resistência ao exército
de Napoleão, a Galícia foi obrigada a enfrentar o
invasor. A luta pela independência levou ao
fortalecimento da consciência regionalista, com novo
florescimento cultural e o renascimento do galego
como linguagem literária.

O atraso econômico, agravado pela opressão dos
poderosos sobre a população rural, motivou revoltas
populares no século XIX e reforçou o sentimento
regionalista. O estatuto de autonomia, concedido à
região em 1936, não chegou a entrar em vigor, devido
à guerra civil espanhola. A partir de 1978 a Galícia
conquistou um órgão de governo autônomo,
denominado junta de governo, legitimado por um
plebiscito em 1981.

As aldeias da província são pequenas e dispersas e a
pecuária, a agricultura e a pesca constituem as
principais atividades econômicas da população. Entre
as propriedades rurais prevalecem os minifúndios,
dedicados à agricultura de subsistência. Os principais
produtos agrícolas são cereais e tubérculos, aos que
se somam, no vale do Minho, maçãs e uvas. A Galícia
é a principal região pesqueira da Espanha e produz
principalmente mariscos, pescada e sardinhas. A
indústria, pobremente desenvolvida, está voltada para
a fabricação de conservas e para a construção naval.
A fonte principal de energia é hidrelétrica. Os
minérios, em especial o estanho, são abundantes e já
eram extraídos na época dos romanos.

Na Galícia se fala "Portunhol" eficientemente.
O galego e o português integraram um mesmo
complexo lingüístico até o século XII, quando o sul da
província ligou-se ao reino de Portugal. A partir de
então, o galego começou a adquirir características
próprias, sob influência do castelhano.

O uso literário
do idioma atingiu o apogeu no século XIII, quando sua
métrica, de origem provençal, revelou maior
refinamento e versatilidade do que a castelhana.
O centro cultural e universitário mais importante é
Santiago de Compostela. A Galícia conta com
numerosos monumentos Esta raíz (Bezerra) chegou ao Brasil por Pernambuco,
depois pelo Ceará, Piauí e outros Estados, suas
ramificações entrecruzaram-se com outros Bezerras,
como: Bezerra de Melo, Bezerra de Meneses, Bezerra
Lages, Bezerra da Cunha e outras categoricamente
qualificadas na pessoa de Dom Afonso de Melo
Bezerra.

Os primeiros Bezerras no Brasil chegaram em
Pernambuco em 1535. Eles vieram de Ponte de Lima
em Portugal. A Grande Enciclopedia Portuguesa e
Brasileira disse num artigo que o nome Bezerra já
existia em Portugal desde o século 12 (XII) e que
uniram-se por matrimônio às famílias nobilitarias do
Norte de Portugal. Assim, se a família bezerra data
sua existência comprovada desde o século XII jamais
poderia ser descendente de judeus novos, que, por
conta da inquisição cristã lhes impostas na idade
média, mudaram de nome como forma de preservarem
suas integridades físicas. Nota: Estas informações
foram extraídas do arquivo genealógico das grandes
famílias titulares portuguesas em "Resenhas das
famílias grandes e titulares portuguesas"

Folha Serrana

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