
Isso não significa que em 2011 o número de cearenses trabalhando
nessas condições tenha sido menor, e sim, de que as fiscalizações não se deram
de forma sistemática. Os dados fazem parte do “Mapa do Trabalho Escravo no
Ceará”, divulgado nesta quarta-feira (4), pelo Governo do Estado.
O estudo mostra que 8 de cada 10 trabalhadores libertados eram
naturais do município onde foram resgatados (77,8%). Em 17 resgates (2,5%), os
trabalhadores estavam sendo explorados em outros estados: Piauí (5 casos), São
Paulo (3), Pernambuco (2), Paraíba (2), Rio Grande do Norte (1), Goiás (1),
Amazonas (1) e Pará (1).
Os trabalhadores resgatados são predominantemente de baixa
escolarização e com idade superior a 30 anos. A maioria (98,2%) é do sexo
masculino, com idade entre 30 e 39 anos (32,4%), com ensino fundamental
incompleto (41,4%) e solteiro (49,5%).
As inspeções fiscais identificaram 71 dos 184 municípios com casos
de exploração do trabalhador, o que representa 38,4% dos municípios cearenses.
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