sexta-feira, dezembro 14, 2018
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Celular pega fogo no bolso da calça e deixa homem com queimaduras na perna e mãos
Celular pega fogo no bolso da calça e deixa homem com queimaduras na perna e mãos
Lopes Crespo, de 49 anos, sofreu queimaduras de segundo e terceiro
graus na perna esquerda e nos dedos das mãos após seu telefone celular ter
explodido e pegado fogo no início da tarde do sábado. Crespo estava com o
aparelho, um Samsung modelo Galaxy A5 comprado em 2016, no bolso de sua calça
jeans. O acidente ocorreu quando o roteirista estava no banco carona de seu
carro, passando pelo Elevado do Joá, na Zona Oeste do Rio.
A sua mulher dirigia
o veículo. — Escutei um barulho que chamou minha atenção e, quando olhei para a
minha perna, vi que estava saindo uma fumaça preta. O celular estava no bolso,
eu não estava usando nem carregando o aparelho. De repente, senti minha perna
queimar e, no desespero, peguei o celular e acabei queimando as mãos. Joguei o
telefone pela janela e, quando tirei a calça, ela estava com brasas, ou seja,
estava claramente pegando fogo — relembra Crespo. O roteirista foi levado por
sua mulher para um hospital, onde recebeu atendimento. Ele teve alta médica na
madrugada de domingo, mas precisou voltar à emergência no mesmo dia, com febre
alta. No dia seguinte, foi ao hospital novamente para retirar as bolhas formadas
pelas queimaduras. Agora, o roteirista faz curativos em casa duas vezes por
dia. — Eu e minha mulher estávamos no meio de um elevado, no carro.
Poderíamos
ter batido e até ferido outras pessoas. Minha mulher ficou sem saber o que
fazer. A sensação era como se tivesse uma frigideira na perna. Foi desesperador
— relembra. O aparelho que estava sendo usado pelo roteirista tinha sido
emprestado a ele por sua mãe, já que o seu vinha apresentando defeito. Ele
estava com o celular há poucos dias e não havia notado nenhum problema em seu
funcionamento. As feridas podem
atrapalhar a vida profissional de Crespo. Freelancer, ele está com uma proposta
para iniciar um trabalho este mês, mas não sabe se conseguirá fazer o serviço,
uma vez que, além das queimaduras, tem sofrido com enjoos e mal-estar. — Me
senti personagem de fake news. A gente ouve essas histórias e acha que é
historinha de WhatsApp. Não sei como vou lidar com celular a partir de agora.
Estou assustado — afirma. Após o acidente, o roteirista fez uma postagem em seu
Facebook relatando o que havia acontecido com ele. “Não é uma figura de
linguagem.
Ontem, meu celular explodiu. Ainda sem acreditar no que aconteceu”,
escreveu ele no início do texto. O relato acabou chegando à fabricante Samsung,
que entrou em contato com o roteirista. Nessa terça-feira, representantes da
empresa estiveram na casa de Carlos Henrique. Procurada pelo EXTRA, a empresa
de tecnologia informou que realizará uma análise completa para determinar a
causa exata do ocorrido. “Gostaríamos de assegurar aos nossos consumidores que
seguimos os mais rigorosos padrões de segurança e controle de qualidade para
garantir a melhor experiência com nossos produtos e serviços”, informou a
Samsung em nota. extraqueima48horas
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