Os dados da
Sesa são referentes ao período de outubro de 2015 a 10 de março deste mês.
Fortaleza tem três mortes confirmadas em decorrência da microcefalia, enquanto
Canindé possui duas confirmações. Os municípios seguintes registraram um óbito
cada: Crateús, Iguatu, Ipaumirim, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Morrinhos,
Piquet Carneiro, Russas, Tejuçuoca e Tururu.
De acordo
com o boletim, 13 óbitos permanecem em investigação. Foram notificados 395
casos de microcefalia, destes 83 foram descartados. Do total de notificações,
328 foram detectados no pós-parto e 67 durante a gestação.
Causas da
microcefalia
A
microcefalia pode ter diversas causas. Desde doenças genéticas até fatores
ambientais, como sangramentos, uso de substâncias químicas durante a gestação,
contato com radiação, infecções por bactérias, vírus ou parasitas, entre
outros.
Em todos os
casos, há uma malformação do cérebro, que não se desenvolve normalmente. Com
isso, o crânio não tem seu crescimento estimulado, e a criança nasce com o
perímetro da cabeça menor do que a média. O crânio de um bebê nascido a termo,
isto é, após nove meses de gravidez, tem pelo menos 34 centímetros de
perímetro. Para crianças prematuras, os valores podem variar.
Se a
hipótese do zika vírus estiver correta, o processo seria similar ao de outras
infecções, como a rubéola, que também pode causar a microcefalia. No caso da
zika, a mãe pode transmitir o vírus mesmo sem ter sinais da doença entre 70% e
80% das pessoas infectadas não apresentam sintomas.
Uma vez no
corpo da mãe, o vírus pode romper a barreira protetora da placenta e chegar ao
feto. Como o bebê não tem um sistema imunológico maduro, fica vulnerável à
doença.
O POVO
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