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quinta-feira, abril 04, 2024

Padre de Nova Friburgo, RJ, é preso no Ceará suspeito de estupro e importunação sexual


Alexandre Paciolli foi denunciado pelo MPRJ pelos crimes cometidos contra uma mulher, em agosto de 2022 e janeiro de 2023.

Por Ana Beatriz Rangel, g1 — Nova Friburgo

Padre de Nova Friburgo é preso nesta quarta-feira no Ceará — Foto: Reprodução

O padre Alexandre Paciolli foi preso nesta quarta-feira (3) em Fortaleza, no Ceará, por importunação sexual e estupro de vulnerável depois de denuncias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). O crime foi cometido contra uma mulher, em agosto de 2022 e janeiro de 2023, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio.

A prisão ocorreu após ação conjunta entre a Promotoria de Investigação Penal de Nova Friburgo, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Nova Friburgo e a Delegacia de Narcóticos - Denarc, da Polícia Civil do Estado do Ceará.

Segundo o MPRJ, a Arquidiocese do Rio de Janeiro já recebeu diversas notícias de abusos sexuais cometidos pelo padre, havendo, também, outras investigações policiais em curso, em outras comarcas do Estado do Rio.

"No que tange ao caso ocorrido em Nova Friburgo, o padre, se utilizando da ingenuidade e da fé da vítima, sob o pretexto de estar sentido fortes dores, passou a praticar atos libidinosos com a vítima, que, tendo o denunciado como seu sagrado protetor, não conseguiu oferecer resistência", de acordo com a nota do MPRJ.

O MPRJ divulgou que se coloca à disposição de outras eventuais vítimas de Alexandre Paciolli através de seus canais de atendimento para dar início a novas investigações.

Sobre o padre


O padre já foi reitor da Igreja da PUC/RJ, responsável pela Igreja de São José, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro, e apresentador de programas de televisão na TV Canção Nova, com um programa dedicado às mulheres, denominado “Mulheres de fé”.

Além disso, o padre foi o fundador da Comunidade Olhar Misericordioso. O número de seguidores em redes sociais, somado com o número de seguidores da comunidade, alcança 200 mil pessoas, ainda segundo o MPRJ.

O g1 tentou contato com a defesa do padre, mas não obteve retorno até a atualização mais recente desta reportagem.

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