Mulher alegou que a criança não chorou após o nascimento, por isso
acreditou que estivesse morta enterrando o corpo no quintal, conforme costume
de sua comunidade.
A Polícia Civil foi informada de um feto/recém nascido que teria
sido enterrado em uma residência, e deslocou para o endereço (rua Paraná) em
conjunto com a Polícia Militar. Ao iniciar escavação em busca do corpo, os
policiais ouviram o choro do bebê e constaram que a criança estava viva. O bebê
foi socorrido e encaminhado para socorro médico imediato.
Conduzidas à delegacia para esclarecimentos, a mãe da criança
(adolescente de 15 anos) e a avó do bebê contaram que a jovem sentiu fortes
dores (contrações) e foi ao banheiro sozinha, momento em que deu a luz a
menina. Ao nascer, a criança teria batido a cabeça no vaso sanitário,
ocasionando sangramento.
Restou apurado que foi a bisavó da criança quem cortou o cordão
umbilical do bebê e também foi a responsável por enterrar a recém-nascida. A
mullher, Kutz Amin, de 57 anos, foi presa na manhã desta quarta-feira (06) e
alegou que a criança não chorou após o nascimento, por isso acreditou que
estivesse morta e, segundo costume de sua comunidade, enterrou o corpo no
quintal, sem acionar os órgãos oficiais.
De acordo com o delegado Deuel Paixão de Santana, o fato só veio a
tona (e a criança salva), porque a mãe do bebê apresentou hemorragia durante
toda a tarde de terça-feira (05) e em razão da necessidade de atendimento
médico a ocorrência foi divulgada.
A mãe e avó foram ouvidas e liberadas. Já a bisavó será encaminhada
para audiência de custódia para deliberação do Judiciário.
O bebê segue internado em unidade hospitalar de Água Boa.
Fonte: Metrópoles
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe Seu Comentário é Muito Importante para Nós