No início da quadra chuvosa, a média do volume de água era de 7,5%.
Sendo assim, houve crescimento de 139% após três meses de chuvas. Dentre os
reservatórios monitorados, 17 estão sangrando, com destaque para o
Maranguapinho, que voltou a sangrar. Outros 30 açudes estão com volume acima de
90%, incluindo o Cocó. Contudo, segundo a Cogerh, as precipitações foram mal
distribuídas. Os principais açudes que abastecem os cearenses mantêm volumes
baixos.
Os três maiores reservatórios do Estado (Castanhão, Orós e Banabuiú)
fazem parte dos 83 açudes com volume inferior a 30%. O Castanhão (bacia do
Médio Jaguaribe), responsável por abastecer a Capital e Região Metropolitana,
está com 8,58% da sua capacidade preenchida. Já Orós e Banabuiú estão com
volumes de 9,61% e de 7,02%, respectivamente. Apesar do crescimento
significativo na quantidade armazenada, a situação do Estado era muito crítica,
o que provocou o aumento percentual significativa em meio a um cenário de
chuvas dentro da média.
Nesta segunda-feira, foram registrados aportes em 14 açudes, dentre
eles Acarape do Meio, Aracoiaba, Banabuiú, Caxitoré, Figueiredo, Frios e Jaburu
I.
De acordo com a Cogerh, São José I e Tijuquinha deixaram de
sangrar. Além disso, o açude Santo Antônio entrou no volume morto.
O POVO
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