
Os caminhoneiros de todo o país reivindicam redução de impostos
sobre o preço do diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios
dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa
privada.
Em nota, o Sindicarnes relata que, por causa das barreiras, os
caminhões estão impedidos de entregar as carnes nos açougues e distribuidores.
“Se faz necessário providências urgentes por parte do nosso governador do
Estado do Ceará, para que estes produtos cheguem aos seus devidos destinos e em
segurança. Ou se for o caso, intervenção do Exército”, diz o Sindicarnes.
O presidente Michel Temer anunciou no domingo (27) a redução de R$
0,46 no litro do diesel por 60 dias, o estabelecimento de uma tabela mínima dos
fretes e a isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões
vazios, em rodovias federais, estaduais e municipais.
Da redução de R$ 0,46 por litro de diesel, R$ 0,30 virão da
manutenção do desconto de 10% feito pela Petrobras. Os outros R$ 0,16, do corte
da Cide e redução do PIS-Cofins. Segundo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia a
primeira medida vai custar R$ 9,5 bilhões aos cofres públicos. Desse total, R$
5,7 bilhões virão de uma reserva orçamentária e, os outros R$ 3,8 bilhões, do
corte de despesas. O governo ainda vai detalhar onde será feito este corte.
O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) disse não haver
previsão de quando a paralisação dos caminhoneiros irá acabar, porque não há
uma liderança única do movimento. "São vários líderes. Ouvimos vários
desses líderes e, do que ouvimos, elaboramos essa pauta que nós entendemos que
atende aos pleitos dos caminheiros e fomos ao máximo do que o governo poderia
ceder", disse.
Por G1 CE
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