terça-feira, maio 29, 2018
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Prejuízo no setor de laticínios do Ceará chega a R$ 5,4 milhões com a greve, estima Sindilaticínios
Prejuízo no setor de laticínios do Ceará chega a R$ 5,4 milhões com a greve, estima Sindilaticínios
O prejuízo estimado no setor de laticínio do Ceará nos nove dias da
greve dos caminhoneiros chega a R$ 5,4 milhões, segundo o presidente do
Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Ceará
(Sindilaticínios), Henrique Girão. Produtores de avicultura e suinocultura
também reclamam perdas durante as paralisações: devido à falta de
abastecimento, ração para os animais começa a faltar. Informações foram
divulgadas em coletiva à imprensa cedida pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará
(Faec) nesta terça-feira, 29.
Segundo Henrique Girão, o Estado está deixando de escoar a produção
de 500 mil litros de leite por dia. "Estimando a R$ 1,20 o litro e 10 dias
parados, já se tem a dimensão do prejuízo", calcula. O setor também
encontra problemas em relação às embalagens para o produto, que são compradas
no Sudeste. O estoque disponível só deve durar mais uma semana, o que prejudica
o armazenamento. O presidente ainda
pontua que somente 20% da produção no Ceará está sendo captada, gerando
desabastecimento e impacto na cadeia de derivados do leite.
O setor da avicultura deve sentir impactos até daqui a dois anos,
conforme o presidente da Associação Cearense de Avicultura (Aceav), João Jorge
Reis. Ele informa que já falta ração para os animais nas granjas, com pintos
sendo abatidos devido ao problema.
A ração para suínos só deve durar até esta terça-feira, segundo o
vice-presidente da Associação de Suinocultores, João Ricardo Rabelo. A entidade
está negociando insumos de trigo para alimentar os animais e evitar perdas. Os
porcos já receberam 12 mil litros de leite que seriam descartados devido crise
na distribuição para alimentação.
“Precisamos de uma solução rápida”, reivindica o presidente Faec,
Flavio Saboia. Segundo ele, há oito dias foi feito um apelo por meio de
correspondências para o governador Camilo Santana (PT), pedindo um caminho para
a crise. Ele diz que, até o momento, o setor produtivo até agora não foi
recebido pelo governo para tratar do problema.
Redação O POVO Online,
Com informações da repórter Cristina Fontenele
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