Paralisação começa a
partir das 22h. Na segunda (12), TST julga o pagamento do plano de saúde de
parentes dos servidores
Trabalhadores dos
Correios entram em greve
Os trabalhadores dos
Correios de todo o país entrarão em greve, por tempo indeterminado, a partir
das 22 horas de domingo (11), de acordo com a FENTECT (Federação Nacional dos
Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares).
O principal motivo
da paralisação é que na segunda-feira (12), o TST (Tribunal Superior do
Trabalho) vai julgar o pagamento do plano de saúde dos funcionários da estatal.
Os Correios querem alterar a fórmula de custeio do convênio dos 106 mil
servidores ativos, 30 mil inativos e seus dependentes.
Atualmente, não há
pagamento de mensalidade e a coparticipação do beneficiário é de 7% do valor
das consultas. Porém, a estatal quer bancar 100% do plano dos servidores e
retirar pais, filhos e cônjuges do convênio. De acordo com a empresa, os gastos
com o benefício cairiam de R$ 1,8 bilhão por ano para R$ 700 milhões. Ao todo,
390 mil pessoas são beneficiadas com o plano de saúde pago pela estatal.
No começo do ano, em
umas das negociações entre servidores e a empresa, o ministro do TST, Manoel
Pereira, propôs que os Correios cobrissem 75% dos custos com o plano, e os
funcionários, os outros 25%, além de retirar pais e mães da lista de
dependentes. O sindicato não aceitou a oferta.
Os Correios, em
nota, disseram que aguardam a decisão do tribunal para tomar as medidas
necessárias após terem tentado exaustivamente um acordo com os
representantes. A empresa alega que não
consegue mais sustentar as condições do plano de saúde.
Justiça suspende
cobrança extra dos Correios no Rio de Janeiro
Contra a
privatização
Para a FENTECT, os
trabalhadores dos Correios serão prejudicados se precisarem custear o plano de
saúde de parentes diretos. Segundo a categoria, o salário médio dos Correios é
de R$ 1.600,00, o mais baixo das estatais.
Os funcionários
também discordam da posição dos Correios de que é o plano de saúde um dos
principais motivos do rombo nas contas da empresa. Conforme a federação, o
convênio representa de 8% a 9% da receita da estatal.
Folha Serrana / R7.com
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