Uma auditoria da Controladoria-geral da União (CGU) nos benefícios
do programa social Bolsa Família revelou fraude em quase 350 mil cadastros em
todo o Brasil. Como resultado da investigação, vários cadastros foram
suspensos, incluindo 26.787 no Ceará, o quinto maior entre os estados.
O cancelamento ocorreu após a detecção de contas com
“inconsistências cadastrais” em famílias com renda maior que o valor declarado.
O prejuízo em todo o Brasil pode chegar a R$ 1,3 bilhão.
De acordo com o ministério do Desenvolvimento Social, o programa
beneficiou, em dezembro de 2017, mais de 13 milhões de famílias, que receberam
benefícios com valor médio de R$ 179. O valor total transferido pelo governo
federal às famílias foi de R$ 2,4 milhões em dezembro.
Segundo o relatório da CGU, o governo pagou indevidamente R$ 1,4
bilhão a pessoas que não tinham direito ao benefício. A CGU afirma que quem
recebeu o dinheiro indevidamente está sendo localizado.
O Bolsa Família foi criado em 2003 para atender famílias em
condições de extrema pobreza.
Tem direito ao benefício a família que tem renda de R$ 170 por
pessoa. Algumas famílias apontadas na fiscalização da CGU tinham renda de mais
de R$ 1.900 por pessoa.
Com informação do G1


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