Milhares de peixes, na maioria tilápia, morreram neste início de
ano em Pedra Branca, no Sertão Central. De acordo com a administração municipal
o problema ocorreu no Açude do Povo, situado na periferia da cidade. A estiagem
prolongada provocou a redução crítica do volume de água do reservatório e a
falta de oxigênio para os peixes. Na terça-feira (2) a vizinhança começou a
perceber o mau cheiro provocado pela putrefação dos peixes. A fedentina podia
ser sentida por toda a cidade.
Imediatamente a equipe da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e
Meio Ambiente (Seduma) do Município iniciou a limpeza do açude que até 1990
abastecia a cidade. A Seduma levou dois dias para concluir a remoção dos peixes
mortos. O trabalho foi realizado por 40 operários com o auxílio de máquinas.
Além de botas e luvas eles precisaram utilizar máscaras para minimizar forte
odor.
Atualmente, o Município com mais de 40 mil habitantes enfrenta
colapso hídrico. A cidade está sendo abastecida através da captação de água de
poços profundos para chafarizes espalhados pelos bairros. Carros-pipa dão
suporte ao abastecimento emergencial montado pelo Serviço de Atendimento
Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). O Açude Trapiá II, de onde é captada a água
para abastecer a população está no seu volume morto.
Blog Erivando Lima / DN



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