A memantina impede que o glutamato, aminoácido que influencia funções
cognitivas cerebrais, se acumule nos neurônios. O excesso de glutamato facilita
a entrada de cálcio nos neurônios, o que leva as células do sistema nervoso à
morte.
Uma comissão de avaliação de julho desse ano recomendou a inclusão
do medicamento no SUS. O parecer do relatório apresentado ao Ministério da
Saúde conclui que "apesar do tamanho do efeito ser pequeno, ele é
significativo e influencia favoravelmente a qualidade de vida dos doentes e
cuidadores".
O Alzheimer atinge cerca de 33% da população com mais de 85 anos e
acomete mais de 35 milhões de pessoas no mundo. A doença neurodegenerativa leva
ao declínio de habilidades cognitivas, como a memória e orientação no tempo e
no espaço. Há também mudanças na personalidade e no comportamento, bem como
prejuízos na habilidade de realizar funções diárias.
DN
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