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terça-feira, outubro 10, 2017

CHEGADA DAS ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO AO CEARÁ PODE ATRASAR

A chegada das águas da transposição do Rio São Francisco ao Ceará, prevista para janeiro próximo, pode atrasar mais ainda. Desde a noite da última sexta-feira (6), estão fechadas as comportas da estação de controle da barragem de Tucutu, em Cabrobó, Pernambuco.

O ato se deu por um grupo de empresários e comerciantes que alegam não terem sido pagos pelos serviços executados naquele trecho. Isso envolve desde proprietários de restaurantes e lavanderias até empresas fornecedoras de material de construção.

A intervenção ocorre no Eixo Norte, por onde deverá chegar as águas do Rio São Francisco, a partir da divisa dos estados de Ceará e Pernambuco. O empresário Lauro Carvalho Júnior, proprietário de uma das empresas prejudicadas, informou que o fechamento aconteceu porque um grupo de credores da região, desde o inicio deste, ano vem negociando sem sucesso com o Ministério da Integração Nacional e com a Construtora Mendes Junior, que abandonou a obra, sendo agora substituída pelo consórcio Emsa-Siton.

Os credores afirmam que foi proposto pelo Ministério, juntamente à empresa Mendes Júnior, um acordo para pagamento destes créditos, algo em torno de R$ 24 mil. Em março passado, em reunião realizada em Salgueiro, houve o comprometimento de pagar contas que variam de R$ 30 mil a R$ 1 milhão. Ao todo, são 106 empresas, envolvendo cerca de 2 mil funcionários. Desse total, 10% são de empreendedores cearenses. Para tanto, foi sugerido que os credores acionassem a Justiça, no intuito do pedido de bloqueio do valor a ser pago, em que nem a Mendes nem o Ministério contestariam o resgate.

"Após promovida tal ação, o Ministério passou a não cumprir os acordos que sucederam após várias tentativas, sendo quatro delas no Ministério da Integração, culminando com a negativa dos créditos existentes", afirmou Lauro.

Com isso, ele disse que a estratégia tem sido inibir a continuação da obra, de modo a pressionar o governo para honrar o que foi acertado. "Os credores organizadores já têm ainda em segredo, várias ações a realizarem em pontos estratégicos do projeto e buscarão sensibilizar a opinião pública até que seja cumprida integralmente a quitação dos débitos, para que os mesmos possam quitar dividas com funcionários", destacou.


Blog do Lindomar Rodrigues por: DN Online

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