
O ato se deu por um grupo de empresários e comerciantes que alegam
não terem sido pagos pelos serviços executados naquele trecho. Isso envolve
desde proprietários de restaurantes e lavanderias até empresas fornecedoras de
material de construção.
A intervenção ocorre no Eixo Norte, por onde deverá chegar as águas
do Rio São Francisco, a partir da divisa dos estados de Ceará e Pernambuco. O empresário
Lauro Carvalho Júnior, proprietário de uma das empresas prejudicadas, informou
que o fechamento aconteceu porque um grupo de credores da região, desde o
inicio deste, ano vem negociando sem sucesso com o Ministério da Integração
Nacional e com a Construtora Mendes Junior, que abandonou a obra, sendo agora
substituída pelo consórcio Emsa-Siton.
Os credores afirmam que foi proposto pelo Ministério, juntamente à
empresa Mendes Júnior, um acordo para pagamento destes créditos, algo em torno
de R$ 24 mil. Em março passado, em reunião realizada em Salgueiro, houve o
comprometimento de pagar contas que variam de R$ 30 mil a R$ 1 milhão. Ao todo,
são 106 empresas, envolvendo cerca de 2 mil funcionários. Desse total, 10% são
de empreendedores cearenses. Para tanto, foi sugerido que os credores
acionassem a Justiça, no intuito do pedido de bloqueio do valor a ser pago, em
que nem a Mendes nem o Ministério contestariam o resgate.
"Após promovida tal ação, o Ministério passou a não cumprir os
acordos que sucederam após várias tentativas, sendo quatro delas no Ministério
da Integração, culminando com a negativa dos créditos existentes", afirmou
Lauro.
Com isso, ele disse que a estratégia tem sido inibir a continuação
da obra, de modo a pressionar o governo para honrar o que foi acertado.
"Os credores organizadores já têm ainda em segredo, várias ações a
realizarem em pontos estratégicos do projeto e buscarão sensibilizar a opinião
pública até que seja cumprida integralmente a quitação dos débitos, para que os
mesmos possam quitar dividas com funcionários", destacou.
Blog do Lindomar Rodrigues por: DN Online
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