quarta-feira, maio 17, 2017
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A duas semanas do fim da estação chuvosa, precipitações começam a escassear no Ceará
A duas semanas do fim da estação chuvosa, precipitações começam a escassear no Ceará
Apenas duas semanas para o fim da quadra chuvosa no Ceará – que
compreende os meses de fevereiro a maio – as chuvas no estado começam a
escassear. Nos últimos três dias, a Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos (Funceme) não registrou ocorrências de chuvas significativas
em nenhuma região do estado. Nesta terça-feira (16), a Funceme registrou chuvas
em apenas dois municípios: Lavras da Mangabeira (9 milímetros) e Ibaretama (4,2
milímetros).
Em 2017, a média de chuva no Estado foi de 578 milímetros, com
distribuição espacial irregular, segundo a Funceme. Enquanto que em Paraipaba,
no litoral oeste do Ceará, choveu 1.352 milímetros de janeiro até a primeira
quinzena de maio, no município de Saboeiro, nos Inhamuns, no mesmo período
choveu apenas 101 milímetros. Em abril, choveu 114,6 milímetros, volume 39,1%
abaixo da média histórica no período de 188 milímetros.
O mês com maior volume de chuvas no estado foi março, quando foi
contabilizado 211,5 milímetros, o maior desde 2008, quando choveu 332,5
milímetros. Em fevereiro, o volume de chuvas no Ceará – 158,7 milímetros –
ficou 33,8% superior ao observado para o mês na série histórica, de 118,6 mm.
Para os meses de março, abril e maio, a probabilidade de chuvas dentro da média
histórica no Ceará é de 43% , segundo a Funceme.
Já a pré-estação de chuvas no Ceará – período compreendido entre os
meses de dezembro e janeiro – ficou 21,6% abaixo da média. Nesse período se dão
os primeiros registros de chuvas no Estado depois da estação seca, que ocorre
de agosto a novembro. A chuva acumulada nos meses de dezembro de 2016 e janeiro
de 2017 no Ceará foi de 102,1 milímetros, enquanto a média histórica do período
é de 130,3 milímetros.
Açudes
Com distribuição espacial irregular, os grandes açudes do Ceará
continuam com baixa reserva de água. Atualmente, os 153 reservatórios do estado
encontram-se, em média, com apenas 12,6% de sua capacidade de armazenamento. O
principal açude que abastece Fortaleza, o Castanhão, com apenas 5,9% de sua
capacidade de armazenamento.
De acordo com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh),
apenas 10 açudes estão com a capacidade máxima de armazenamento; 104 estão com
volume abaixo de 30%; 38 estão operando em volume morto e 17 estão
completamente secos. Atualmente, 94 das 184 cidades do Ceará estão em situação
de emergência por causa da falta de água.
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