
Com a plantação quase toda feitam alguns já nascidas eles têm uma preocupação:
a fomos a (LAGARTA ROSEIRA) nome científico A lagarta-do-cartucho, também
chamada de lagarta-militar, é considerada a principal praga do milho. Esse
inseto, da espécie Spodoptera frugiperda, é polífago e por isso se alimenta de
até 100 tipos de plantas, como soja, algodão, tomate e sorgo.
A praga ataca a
cultura do milho desde a emergência, quando brota, até a fase de apendoamento e
espiga-mento, mas os maiores danos são na estrutura conhecida como cartucho,
que é a região central da planta. É esse hábito alimentar que dá nome a
lagarta. Que ataca e come a folha do milho e feijão sem dó deixando um polco de
desanimo em alguns agricultores.
O impacto econômico dessa praga é muito alto. No milho, as perdas
das lavouras infectadas costumam variar de 15% a 35% da produção, geralmente.
“Mas, com as condições adequadas para seu desenvolvimento, a lagarta pode
ocasionar 100% de perdas, como aconteceu no final do ano passado em algumas
áreas do Centro-Oeste”, afirma Caio Efrom, pesquisador da Fundação Estadual de
Pesquisa Agropecuária (Fepagro) do Vale do Taquari. Já na soja, as lagartas se
alimentam das folhas e das vagens em formação, afetando a produção dos grãos.
1 – Como identificar o inseto?
A lagarta, quando está em desenvolvimento na fase de se
alimentação, pode chegar até a cinco centímetros de comprimento. Sua coloração
varia entre cinza-escuro, verde, marrom e preta. Ao longo do dorso, a lagarta
apresenta uma faixa com pontos pretos e três linhas branco amareladas e na
cabeça um desenho de “Y” invertido, características que facilitam sua
identificação.
Na verdade, o pesquisador explica que a lagarta corresponde a fase
jovem de uma mariposa, que pode ser identificada por possuir asas anteriores
pardo-escuras e posteriores branco-acinzentadas. Essas mariposas possuem
hábitos noturnos, por isso esse é o período em que podem ser observadas pelos
produtores.
2 – Quais os danos nas plantas?
Quando a lagarta-do-cartucho está na fase mais jovem ela se alimenta
fazendo raspagem das folhas. Conforme se desenvolve, a lagarta se alimenta de
porções maiores, o que causa perfurações na planta, mais comuns na região do
cartucho. Segundo o pesquisador, é fácil identificar a presença da praga, pela
grande quantidade de excrementos na folha. Outra curiosidade é que só se
encontra uma lagarta por planta, pois essa espécie pratica canibalismo. As
lagartas também podem se alimentar dos colmos, como são chamados os caules de
gramíneas, plantas da família do milho. Além disso, elas também se alimentam
das espigas, o que afeta a formação dos grãos.
3 – Amostragem da praga
O monitoramento da lagarta-do-cartucho deve ser feito pela
identificação visual da praga ou usando a técnica de pano de batida. Essa
técnica consiste em colocar um pano de um metro de largura por um metro de
comprimento entre as linhas da cultura e analisar a quantidade de insetos que
ficam “presos” no material. Também podem ser usadas armadilhas delta com
feromônio. “Coloca-se uma armadilha a cada cinco hectares, um pouco acima da
cultura, monitorando semanalmente e trocando-se o septo de feromônio a cada 30
dias”, explica o pesquisador.
4 – Manejo da lagarta-do-cartucho
O mais indicado é que o produtor realize o Manejo Integrado de
Praga (MIP), que significa conhecer a praga, monitorar a presença do inseto e
realizar medidas preventivas, como o controle biológico, fazendo uso do
controle químico somente quando a população da praga apresentar um número muito
significativo (leia mais: 7 dicas para realizar o Manejo Integrado de Pragas na
safra 2016/2017).
5 – Controle no milho
Em lavouras de milho, Efrom orienta que o uso de controle deve ser
feito quando atingir três mariposas por armadilha, em média, ou quando 10% das
plantas estiverem infestadas. No caso do uso de armadilhas, o controle deve ser
realizado dez dias depois dessa análise para que atue sobre as lagartas
pequenas.
Os produtos devem ser aplicados em jatos na região interna do
cartucho, o que pode ser menos eficiente quando a planta estiver em estágios
mais desenvolvidos. “O controle químico, no milho, é dificultado conforme
avança o desenvolvimento da cultura, devido ao local onde a praga se aloja, por
isso a importância do monitoramento”, diz o pesquisador.
UMA DICA.
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