quinta-feira, setembro 08, 2016
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Consumidor poderá ter preço de energia diferenciado por horário a partir de 2018
Consumidor poderá ter preço de energia diferenciado por horário a partir de 2018
A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) aprovou hoje (6) o cronograma para a adoção de preços
diferentes de energia de acordo com o horário de consumo. Com a tarifa branca,
o consumidor poderá pagar mais barato pela energia consumida fora do horário de
pico.
A tarifa branca começará a valer
a partir de 2018, quando deverá estar disponível para as novas ligações e com
unidades que consomem mais de 500 quilowatts-hora (kWh) por mês. Em um prazo de
12 meses, será oferecido para unidades com média anual de consumo superior a
250 kWh por mês e, em até 24 meses, para as demais unidades consumidoras.
Atualmente, existe apenas a
tarifa convencional, que tem um valor único cobrado pela energia consumida e é
igual em todos os dias, em todas as horas. A tarifa diferenciada não valerá
para os grandes consumidores, como as indústrias, nem para quem é incluído na
tarifa social de energia elétrica.
Com as novas regras, nos dias
úteis, o preço da energia poderá ter dividido em três horários: ponta,
intermediário e fora de ponta. As faixas variam de acordo com a distribuidora.
O horário de ponta, que terá a energia mais cara, terá duração de três horas,
na parte da noite. A taxa intermediária será uma hora antes de uma depois do
horário de ponta. Nos feriados nacionais e nos finais de semana, o valor é
sempre fora de ponta.
Segundo a Aneel, se o consumidor
adotar hábitos que priorizem o uso da energia fora do período de ponta,
diminuindo fortemente o consumo no horário de ponta e no intermediário, a opção
pela Tarifa Branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia
consumida.
Para aderir à Tarifa Branca, os
consumidores precisam formalizar sua opção na distribuidora, e quem não optar
por essa modalidade continuará sendo cobrado pelo sistema atual. Também será
preciso instalar um novo tipo de medidor de energia, e os custos da troca serão
de responsabilidade da distribuidora. Segundo a Aneel, o Inmetro já aprovou um
modelo de medidor, e deverá aprovar outros modelos no ano que vem o que
permitirá a fabricação em escala do equipamento no país.
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