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segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Antônio Rilmar Cavalcante Fala de um professor que foi um grande exemplo em nossa cidade

  (Foto: arquivo pessoal da família)

FALA POR MIM
José Desidério de Oliveira (professor Zequinha), natural de Pereiro, nascido em 08 de fevereiro de 1931, seus pais Vicente Desidério de Oliveira e Maria Soares de Oliveira, foi agricultor até os doze anos em Pereiro. Estudou por dois com os padres Franciscanos em Canindé e trabalhou como marceneiro por três anos em Pereiro e Jaguaribe. Serviu a Marinha de Guerra brasileira de 1949 a 1955. Premiado pela Marinha de Guerra em 1953, com uma viagem em volta do mundo.

Estudante e operário fabril no Rio de Janeiro por cinco anos e trabalhou para o exército em Goiânia-GO, por um ano, ao retornar a Pereiro, foi professor, entrou para o magistério lecionando as disciplinas de Inglês e Ciências, onde fora por mérito diretor do Colégio Ovídio Diógenes, acreditava ter contribuído com a educação do seu povo, sua passagem pela escola o fez ser melhor, assim, ficou conhecido como professor ZEQUINHA DESIDÉRIO.
Este homem público durante a ditadura militar foi perseguido em sua cidade (Pereiro). Foi preso a primeira vez pelo DOPS, em 17 abril de 1964, quando encontrou no alojamento da prisão figuras ilustres conhecidas da política nacional como: O jornalista Blanchard Girão, Amadeu Arrais, José Jatahai, José Serra, Jonas Benevides e outros ilustres, mas que engrandeceriam bastante as relações.

Novamente preso pela ditadura militar, em 03 de outubro de 1969, ficou no porão infestado de morcego e com um forte odor de carniça, e na última vez preso, em 05 de outubro de 1970, esta de cunho político provocado pelos desmandos da ditadura militar.
Militante ativo em campanhas políticas por onde passou, cidadão consciente de seus deveres e direitos, que não se deixava calar ante o medo dos poderosos.


Casado com Francisca de Holanda de Oliveira, filha natural de Iracema, onde fixou residência nesta cidade, migrando de Pereiro com a prole de 7 filhos. Estabeleceu-se como autônomo até os meados do ano 2000. Como homem público foi Diretor Financeiro na última gestão do ex-prefeito Francisco Filgueiras. Aposentado das atividades laborais, todavia permaneceu intelectualmente e socialmente ativo. Lutou contra um câncer desde o início de 2010, vindo a óbito, em 27 de janeiro de 2014, ás véspera de seu octogésimo terceiro aniversário.
Antônio Rilmar Cavalcante




2 comentários:

  1. homem de visão além de época. Um sonhador.

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  2. Agradeço pela reverência a esta grande figura pereirense, meu pai José Desidério de Oliveira. Reconhecido por muitos pela sua inteligência e habilidades diversas com eletrônica e as letras, constituiu sua família com muito trabalho e sempre pautado no ensino da moral e da ética. Com certeza foi um bom exemplo e dá orgulho lembrá-lo.
    José Holanda Oliveira

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