Em sua
primeira reunião do ano, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)
informou hoje (13) que o risco de faltar energia nas regiões Sudeste,
Centro-Oeste e Nordeste neste ano é zero. Segundo relatório do Comitê, há sobra
estrutural de cerca de 9,3 mil megawatts médios para atender a carga prevista.
“O sistema
elétrico apresenta-se estruturalmente equilibrado, em decorrência da capacidade
de geração e transmissão instalada no país, que continua sendo ampliada com a
entrada em operação de usinas, linhas e subestações”, diz o relatório do grupo.
Na reunião
realizada em janeiro do ano passado, a projeção do CMSE para o risco de déficit
de energia em 2015 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste era de 4,9% e, na região
Nordeste, de 1,2%. No ano passado, foram incluídos 6.428 MW de energia nova ao
Sistema Interligado Nacional, acima do previsto para a expansão no ano.
De acordo
com o comitê, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deverá continuar
acompanhando as condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional, de
modo a definir a geração térmica necessária para garantia do atendimento
energético do sistema.
Em agosto do
ano passado, o CMSE decidiu desligar as termelétricas com custo mais alto,
porque não havia mais necessidade daquela energia, devido ao aumento do volume
de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas.
Segundo a
nota do Comitê, em dezembro de 2015 predominaram chuvas acima da média nas
bacias do subsistema Sul. No subsistema Sudeste, choveu acima da média nas
bacias dos rios Paraná e Paranapanema e abaixo da média nas bacias dos rios
Tietê, Grande e Paranaíba. As bacias dos subsistemas Nordeste e Norte
apresentaram chuvas abaixo dos valores médios históricos.
O Comitê de
Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 para acompanhar a
continuidade e a segurança do suprimento de energia no país. Participam do
grupo representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico,
a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás
Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (CCEE).
agencia
brasil
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