sexta-feira, dezembro 18, 2015
Homem é preso em flagrante por matar funcionário público
Um triângulo
amoroso teria sido a causa de um assassinato no Maciço de Baturité. No último
domingo, 13, o funcionário público federal, José Rilenilson Alves Arruda, de 42
anos, foi assassinado com seis tiros no sítio da família, em Mulungu, região do
Maciço de Baturité. No dia seguinte ao crime, o suspeito Francisco Thiago
Ferreira Costa, 22, foi preso em flagrante pelo 4º Batalhão da Polícia Militar.
Segundo o tenente-coronel Assis Azevedo, comandante da Área Integrada de
Segurança (Ais) 13, a arma do crime foi encontrada e ele confessou o
assassinato.
Além disso,
a mãe de Thiago relatou que ele tinha um relacionamento com a esposa da vítima,
que era casada há pelo menos 16 anos. Familiares de Rilenilson Alves contaram
detalhes do caso ao O POVO. Segundo a irmã da vítima, Maria de Lourdes Alves
Arruda, 49, o irmão estava no sítio com todos os familiares e foi morto na
frente dos sobrinhos. A mulher conta que escutou de longe os tiros, pensando
que eram fogos. "Quando sai ele estava conversando com um rapaz, entrei e
ouvi um barulho. Então escutamos outro barulho e as crianças chegaram contando
que um homem havia dado um tiro. Corremos e quando chegamos, ele estava no chão
todo furado de bala. O cara (suspeito) saiu correndo a pé, ele mora perto de
nossa casa", relatou.
Conforme o
tenente coronel Assis Azevedo, o Francisco Thiago confessou o crime. "A
mãe dele (do preso) nos ajudou bastante. Explicou que ele estava tendo um caso
com a mulher da vítima. No celular dela foram encontradas mensagens de cunho
intimo e, também por isso, foi conduzida à delegacia. Prestou depoimento e,
depois, foi liberada.
Em
depoimento, Francisco Thiago contou que quem deu o dinheiro para comprasse uma
arma havia sido a esposa do funcionário público assassinado. A mãe de Thiago,
segundo o tenente-coronel Assis Azevedo, disse que era um romance antigo e que
a esposa da vítima sustentava o amante. “No quintal da casa de Thiago
encontramos a arma do crime enterrada. A princípio ele permaneceu calado, mas
depois a mãe o convenceu a falar sobre o caso", detalhou o oficial da PM.
Após a
descoberta do relacionamento entre Thiago e a esposa da vítima, os militares
foram até o Instituto Médico Legal e conduziram a suspeita à delegacia de
Guaramiranga. "Localizamos a viúva liberando o corpo do marido e ela foi
convidada a nos acompanhar”.
Polícia Civil
Segundo a
titular da Delegacia de Guaramiranga, Janaina Braga, a viúva é suspeita de
envolvimento no crime. "O rapaz, que foi preso, e ela confirmaram que
mantinham uma relação amorosa. As mensagens entre os celulares dos dois apontam
que formavam um casal, mas não há combinação do crime. Eram trocas e juras de
amor, promessas e encontros. Ela negou qualquer participação e ainda disse
estar separada do marido. Thiago, no entanto, afirmou em depoimento que a
amante sabia que ele ia praticar o crime. Ela não tinha a informação de quando
ou onde", relatou a delegada.
Conforme
Janaina Braga, Francisco Thiago confessou que a principal motivação do crime
seria a agressividade de Rilenilson com a esposa. "Ele alegou que o marido
era violento com a esposa e que isso motivou o assassinato. Contou ainda que
ele a agredia fisicamente e a ameaçava de morte", relatou a delegada.
Janaina Braga informou também que o depoimento de Francisco Thiago confirma que
ele recebeu R$ 2 mil reais da esposa do funcionário público para comprar uma
arma. "Teve o flagrante dele (homicídio) e, com relação a ela, indícios
que têm de ser investigados", explicou.
Família
A irmã de
Rilenilson Alves, Maria Lourdes, diz que o irmão conversou com outro irmão
preocupado com a situação do casamento. "Há 15 dias, Rilenilson tinha dito
que estava com medo que ela (esposa) fizesse algo. Meu irmão foi orientado a
sair de casa, mas não saiu por causa dos filhos", conta. Rilenilson era
pai de seis filhos, sendo dois do último casamento e quatro do primeiro.
Conforme os parentes, ele era dono de terrenos, uma fazenda, residências e
carro.
Veio de uma família de agricultores e trabalhava
como funcionário público federal da Fundação Nacional de Saúde. O POVO procurou
o advogado da viúva, Roberto Leal, mas não obteve êxito.
Outros casos
No dia 25 de
novembro, o vice-prefeito de Choró, Sidney Cavalcante Sousa, 42, foi feito
refém dentro da prefeitura e morto, no fim da manhã de ontem, por Francisco
Roberto de Oliveira, 46, que tentou se matar em seguida. Durante as
negociações, o homicida revelou à Polícia que havia matado a esposa, Maria
Elizangela Gomes Lemos, 35, três dias antes e deixado o corpo dela congelado na
casa do casal, em Fortaleza. Roberto disse que motivo para o crime foi romance
que o político supostamente mantinha com Elizangela.
No dia 3 de
novembro um pastor evangélico matou a ex-mulher no bairro Conjunto Ceará. A vítima
foi encontrada dentro de casa por volta das 16 horas de ontem. A mulher, de 49
anos, apresentava ferimento na cabeça provocado por um tiro.
No dia 24
agosto, Marcelo Barbarena Moraes, 37, natural do Rio Grande do Sul, foi preso
em flagrante suspeito de matar a esposa e a filha de oito meses do casal. Ele
foi autuado por homicídio doloso triplamente qualificado. As vítimas, Adriana
Moura de Pessoa Carvalho Moraes, 38, e a filha do casal, Jade, foram
encontradas mortas no quarto de uma casa de veraneio da família, em Paracuru,
Litoral Oeste.
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