📰 Por Francisco Filho — Folha Serrana
O Governo Federal publicou, na edição mais recente do Diário Oficial da União (DOU), o decreto presidencial que estabelece o novo valor do salário mínimo nacional, que passará a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2026.
De acordo com o projeto orçamentário para o próximo ano, o salário mínimo terá um reajuste e passará dos atuais R$ 1.518,00 para R$ 1.621,00, o que representa uma correção de 6,79%. O aumento acompanha a política de valorização do salário mínimo, levando em consideração a inflação do período e os limites fiscais estabelecidos pelo governo.
Com o novo valor, o salário mínimo corresponderá a R$ 54,04 por dia e R$ 7,37 por hora trabalhada, números que impactam diretamente milhões de brasileiros que têm o piso nacional como base de remuneração, além de aposentadorias, pensões e benefícios sociais atrelados ao mínimo.
Apesar do reajuste, economistas e entidades que representam os trabalhadores alertam que o valor ainda enfrenta o desafio de acompanhar o alto custo de vida, especialmente em áreas como alimentação, moradia, energia e transporte. Para muitas famílias, o salário mínimo continua sendo insuficiente para cobrir todas as despesas básicas mensais.
O novo valor reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas que ampliem o poder de compra do trabalhador brasileiro e garantam melhores condições de vida, sobretudo para as camadas mais vulneráveis da população.
O Folha Serrana seguirá acompanhando os impactos do novo salário mínimo na economia local e no dia a dia dos trabalhadores da região.
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