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sexta-feira, maio 16, 2025

Queima de Bíblias no Brasil e no Mundo: Atos de Intolerância Religiosa Geram Reações e Debates


Por: [Seu Nome ou Canal Folha Serrana]

Data: 16 de maio de 2025

Em diversas partes do mundo e também no Brasil, casos de queima da Bíblia têm gerado polêmica, revolta e, sobretudo, intensos debates sobre liberdade de expressão, intolerância religiosa e respeito às crenças alheias. Esses atos, geralmente praticados como forma de protesto político, expressão artística ou manifestação de ódio religioso, têm sido amplamente condenados por autoridades, líderes religiosos e a sociedade civil.

Casos Recentes no Brasil

No Brasil, país de maioria cristã, onde a Bíblia é considerada um símbolo sagrado por milhões de pessoas, a queima de exemplares do livro sagrado gerou comoção. Em algumas manifestações políticas ou culturais, imagens de Bíblias queimadas ou rasgadas circularam nas redes sociais, despertando indignação entre fiéis e religiosos. Em um dos casos mais comentados, uma performance artística envolvendo a queima simbólica de uma Bíblia gerou reações negativas até de parlamentares no Congresso Nacional, que classificaram o ato como um ataque à fé cristã.

O Conselho Nacional de Igrejas Evangélicas, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outras organizações religiosas se posicionaram de forma unânime contra tais atos, pedindo respeito às diversas religiões e alertando para o risco do crescimento da intolerância religiosa no país.

Episódios Internacionais

No cenário internacional, países como Suécia, Noruega e Paquistão também registraram episódios semelhantes. Em 2023, na Suécia, a queima pública do Alcorão (livro sagrado do Islã) por ativistas gerou uma série de protestos internacionais. Em resposta, grupos radicais de outros países também queimaram Bíblias como forma de retaliação. Essas ações elevaram as tensões diplomáticas e religiosas entre nações.

Organizações de direitos humanos alertaram que tais atos, ainda que muitas vezes defendidos como liberdade de expressão, podem ultrapassar o limite do respeito e incentivar o ódio religioso. A ONU também já se pronunciou pedindo que todas as formas de manifestação respeitem a fé e os símbolos sagrados das diversas tradições religiosas.

O Que Diz a Lei

No Brasil, o Código Penal prevê punição para quem praticar atos de discriminação ou preconceito religioso. A Lei nº 7.716/89 tipifica como crime “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de religião”, com pena que pode chegar a cinco anos de prisão, dependendo do agravante.

Especialistas em direito destacam que há uma linha tênue entre liberdade de expressão e discurso de ódio. Enquanto o direito de expressão é garantido pela Constituição, ele não pode ser usado para justificar ataques a símbolos religiosos ou incitação à violência contra pessoas por causa de suas crenças.

Conclusão

A queima da Bíblia, assim como de qualquer livro sagrado, é um ato que ultrapassa a provocação simbólica e adentra o campo da intolerância religiosa. Em uma sociedade plural como a brasileira — e em um mundo cada vez mais globalizado — o respeito à fé alheia é fundamental para a convivência pacífica e a promoção da liberdade para todos.

Manifestações de desagrado podem e devem acontecer dentro dos limites da lei, mas jamais à custa da fé de milhões de pessoas que veem na Bíblia, no Alcorão, na Torá e em outros livros sagrados a base de sua espiritualidade, moral e esperança.

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