quarta-feira, agosto 21, 2019
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Há 30 anos, o Brasil se despedia de Raul Seixas: louco, visionário, roqueiro
Há 30 anos, o Brasil se despedia de Raul Seixas: louco, visionário, roqueiro
“Louco, visionário, roqueiro, cara-de-bandido, legítimo
representante da geração beat no Brasil. Raul Seixas morreu de parada cardíaca
ontem, em São Paulo”. Esta era a frase que, em 22 de agosto de 1989, anunciava
a morte do cantor Raul Seixas em edição do O POVO à época. Falecido no dia 21
de agosto daquele ano, já são 30 anos sem o excêntrico artista, conhecido pela
originalidade, que também colocava nas letras de suas músicas.
>> Amigo do roqueiro fala sobre os 30 anos sem Raul Seixas
Capa do O POVO de 22/08/1989 (Foto: REPRODUÇÃO)
A edição especial do Vida & Arte dedicada à Raulzito (alcunha
carinhosa que recebeu no cenário musical) contava a história do multifacetado
Raul Santos Seixas. Nascido em Salvador em 1945, a afeição do garoto pela
música começou cedo, já na escola. Abraçaria a vida de artista anos depois,
quando integrou a banda Os Panteras na década de 60. Em 26 anos de carreira,
foram 17 discos lançados e uma vida com altos e baixos.
Capa do Vida &Arte com homenagem a Raul Seixas
Capa do Vida &Arte com homenagem a Raul Seixas (Foto:
REPRODUÇÃO)
O artista passeava por muitas áreas. Era apaixonado por literatura,
laço que se fortaleceria quando conheceu o escritor Paulo Coelho, parceiro em
suas composições. O baiano cresceu ouvindo Luiz Gonzaga em sua cidade e
costumava dizer que “o rock morreu em 59”. Ousado, misturou todas suas
influências, de baião à country rock, às letras enigmáticas e místicas. Isso
seria, inclusive, o que diferenciaria Raul dos demais artistas da época. Apesar
das bandas e grupos que fizera parte, foi em disco solo, o Krig-ha, Bandolo!
(1973), que Seixas emplacaria sua carreira.
Foi também nessa época que o cantor teve seu primeiro contato com
Paulo Coelho, escritor brasileiro. Raul e Paulo compuseram juntos canções de
sucesso como “Gita” e “Eu nasci há dez mil anos atrás”. A dupla também criou a
chamada Sociedade Alternativa, baseada nos princípios do bruxo inglês Aleister
Crowley. Nesse momento, Seixas se aproximaria do ocultismo e misticismo.
Raul morreu na madrugada do dia 21 de agosto de 1989, aos 45 anos,
depois de sofrer problemas hepáticos e renais. Ele foi encontrado em um Flat
onde morava em São Paulo. Raul Seixas é considerado pai do rock brasileiro.
Suas produções continuam ganhando notoriedade na música brasileira e fãs
relembram com carinho o artista.
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