Objeto foi encontrado na casa de familiar do menor. Em comunicado
posterior, ele disse ser “uma brincadeira de péssimo gosto”
Um estudante de 17 anos foi levado à delegacia nesta quinta-feira
(4), após ameaçar colegas em uma escola de Maracanaú, Região Metropolitana de
Fortaleza, com uma arma de brinquedo. Na sala de aula, o jovem mandou um
bilhete para uma amiga, alertando sobre o objeto e mandando ela fugir.
De acordo com a Polícia Civil, o adolescente publicou uma foto nas
redes sociais, antes de chegar à escola. Na publicação, citava o nome de um
colega de turma, um dos alvos do menor. Na sala, mandou um bilhete para uma
colega, que o interrogou sobre a veracidade do texto. “Ele afirmou que sim e
disse que seria em dez minutos”, relembra a colega.
Um outro estudante viu a situação e tomou o bilhete da mão da
adolescente e leu. O menor então recuou e disse ser uma brincadeira, mas que
tinha vontade de cometer o atentado. “Eu disse que ele me avisasse antes para
eu fugir. O meu colega disse a mesma coisa”, recorda a jovem. O adolescente,
porém, disse que o rapaz seria o primeiro a ser morto.
Preocupado, o aluno denunciou a situação em uma rede social. A
escola ficou sabendo da ameaça e retirou o menor da sala de aula. Na
coordenação, a bolsa foi revistada, mas nenhuma arma foi encontrada. Ainda
assim, a família foi informada e o adolescente foi levado à delegacia, onde
confessou ter uma arma de brinquedo escondida na casa de uma prima, onde os
policiais encontraram o objeto.
A avó do estudante lamentou a situação e assumiu que o adolescente
já tinha “demonstrado atitude incomum”, ao citar o episódio em que ele disse
ter se perdido, apenas para ficar na casa da namorada. Após prestar depoimento,
o jovem assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e foi liberado.
Em publicação posterior, o rapaz pediu desculpas pelo episódio e disse que “não
passou de uma brincadeira de péssimo gosto”.
O caso acontece em menos de um mês após o Massacre de Suzano. Na
ocasião, dois adolescentes atiraram contra os estudantes de uma escola estadual e, em seguida, se
mataram. O colégio voltou a funcionar dias após o atentado. No Ceará, alunos
prestaram homenagens às vítimas.
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