Oficiais se apresentaram no
dia 18 de janeiro de 2019 para atuar na segurança de Fortaleza, Região
Metropolitana e interior — Foto: João Pedro Ribeiro
Os 139 policiais militares da Reserva Remunerada que foram
convocados para trabalhar durante a onda de ataques ocorrida em janeiro deste
ano no Ceará serão retirados de serviço nesta quinta-feira (7), segundo
informação da Polícia Militar.
Os oficiais iniciaram os trabalhos no dia 18 de janeiro, prazo
estipulado pelo Governo do Estado para se apresentarem, e foram empregados no
policiamento ostensivo de Fortaleza, da Região Metropolitana e do interior do
estado.
Durante este período, eles receberam remuneração com valor idêntico
ao do Batalhão de Segurança Patrimonial, dependendo do posto ou graduação.
Foram convocados 1.200 policiais da Reserva Remunerada, mas somente
139 foram chamados por 'necessidade institucional', segundo a PM. Na época,
eles passaram por exames de saúde e físicos e, após aprovados, foram
reintegrados à ativa.
A convocação ocorreu em meio à onda de ataques que o Ceará sofreu
entre janeiro e fevereiro, coordenada por membros de facções criminosas. Os
chefes de facção ordenaram a sequência de crimes como uma tentativa de fazer o
Governo do Estado recuar de ações que tornam mais rigorosa a fiscalização nos
presídios.
Em mais de 40 dias de ataques, foram realizados mais de 200 crimes
no estado, com explosões em pontes, torres e viadutos e incêndios em ônibus,
prédios públicos e privados.
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