Fortaleza e a maioria dos municípios do Ceará apresentarão índices
extremos de radiação ultravioleta de sexta-feira (14) até o domingo (16), de
acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Neste período, o
estado deve registrar IUV em torno de 11, em uma escala de 0 a 15.
Valores superiores a 11 são considerados de dano extremo à saúde.
Quando mais próximo da linha do Equador, maior o índice de radiação. Com escala
de 0 a 15, o Índice Ultravioleta (IUV) aponta os riscos de se expor ao sol.
De acordo com a instituição, cerca de 20% a 30% da quantidade de
energia UV chega a Terra em torno do meio-dia (entre 11h e 13h), e cerca de 70
a 80% entre as 9h e 15h. Isso ocorre porque a falta de nuvens somada à
temperatura elevada faz com que os raios solares sejam maiores.
Segundo especialistas, com nível até dois, não há necessidade de
proteção, mas é preciso procurar uma sombra nas horas próximas ao meio-dia. A
partir do três, é necessário se proteger do sol com filtro solar, camiseta e
chapéu. Acima de seis, a proteção deve ser intensa: evitar se expor ao sol nas
horas próximas ao meio-dia, usar camiseta, filtro solar, óculos escuros e
chapéu.
Gráfico mostra os índices de radiação ultravioleta (UV) (Foto:
Editoria de arte/TV Globo) Gráfico mostra os índices de radiação ultravioleta
(UV) (Foto: Editoria de arte/TV Globo)
Gráfico mostra os índices de radiação ultravioleta (UV) (Foto:
Editoria de arte/TV Globo)
UVA e UVB
A radiação UV que atinge a Terra se divide em radiação UVA e UVB,
embora haja também os raios UVC, que não chegam até o nosso planeta. Entre as
principais diferenças entre os raios UVA e UVB, está a cor que ele deixa na
pele: quando ocorre aquela vermelhidão após o sol, é um sinal de que a pessoa
foi atingida pelos raios UVB, que alcançam apenas a camada superficial da pele.
Vitamina D
Apesar dos males que causa à saúde, a exposição ao sol também traz
benefícios. DE acordo com especialistas, os raios UVA e UVB são responsáveis
pelo estímulo de 90% da produção da vitamina D, necessária para o corpo e para
os ossos. Além disso, a vitamina D produzida pela pele é duas vezes mais estável
na circulação sanguínea do que a vitamina D ingerida.
Vitamina D (Foto: Arte/G1)
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