Foram confirmados casos da doença em seis estados brasileiros;
Amazonas e Roraima enfrentam surtos, totalizando 97% dos casos
Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde confirmou 677 casos de
sarampo no Brasil. De acordo com a pasta, o país enfrenta dois surtos da
doença, localizados em Roraima (444 casos) e no Amazonas (216 casos). Também
foram confirmados casos em São Paulo (1), Rio Grande do Sul (8), Rondônia (1) e
Rio de Janeiro (7), todos importados da Venezuela. Isso teria sido comprovado
pela identificação do genótipo do vírus (D8), que é o mesmo que circula no país
vizinho.
Até o dia 17 de julho, 2.724 casos ainda estavam em investigação,
sendo 2.529 no Amazonas, 160 em Roraima, 33 no Rio de Janeiro e dois no Rio
Grande do Sul. Todos importados, de acordo com o ministério., que permanece
acompanhando a situação, além de realizar medidas de vacinação de bloqueio,
mesmo em casos suspeitos.
Doença erradicada
Em 2016, o Brasil havia recebido da Organização Pan-Americana da
Saúde (PNAS) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. No
entanto, no ano passado, casos de sarampo em venezuelanos — que chegam ao país
por Roraima — foram confirmados, ocasionando um surto da doença no estado, com
ampliação de casos para Manaus, no início deste ano.
Baixa vacinação
A baixa adesão à vacina teria contribuído para a disseminação da
doença, já que a população dessas áreas estava suscetível ao vírus. A meta de
vacinação contra o sarampo é de 95%. Entretanto, segundo dados preliminares, no
ano passado, a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice
viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral).
O esquema de vacinação contra a doença, oferecido gratuitamente
pelo Ministério da Saúde, inclui duas doses, sendo a primeira a tríplice viral,
que também protege contra a rubéola e a caxumba; e a segunda, a tetra viral,
que confere imunização contra o sarampo, rubéola, caxumba e varicela.
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