Francisco Alberto Nobre, suspeito de matar a ex-companheira
Stefhani Brito, de 22 anos, torturada com cigarro e colher quente e em seguida
assassinada, entrou para a lista de "mais procurados" do Ceará. O
crime ocorreu em 1º de janeiro deste ano; após o assassinato, Francisco Alberto
colocou o corpo da vítima em uma motocicleta e o levou até um matagal na
periferia de Fortaleza.
Denúncias que possam levar à prisão do suspeito podem ser feitas de
forma anônima pela telefone 181 ou 190.
Nesta terça-feira, uma semana após a data que seria o aniversário
de Stephani, a mãe da garota cobrou investigação e prisão do foragido, que tem
um mandado de prisão preventiva contra ele. Ele é indiciado por feminicídio e
na lei Maria da Penha.
Família sinda aguarda justiça por jovem assassinada pelo namorado
"Sinto falta do carinho, do jeito de ela falar, do apelido
carinhoso, que ela tinha a mania de dizer que eu era uma coroa, mas vindo dela
tudo era bom", relata a mãe, Rosilene Brito.
Tortura
Amigas e vizinhas da vítima relataram que a garota era torturada
pelo suspeito, quando eles ainda mantinham namoro. Conforme a mãe, a garota
relatou um dia que era queimada com uma colher quente.
"Vizinhas dela já tinham me dito: 'tira a tua filha das mãos
daquele homem, que tá judiando nela'. Quando ele terminava de bater nela, ela
chamava a vizinha pra cuidar dela, e ela não me dizia, a minha filha nunca me
disse", relata a mãe.
"Eu vim perceber [que a garota era torturada] quando ela
apareceu com o corpo queimado, nos braços, nas pernas. Ela era queimada com
colher quente."
Stephani e Francisco Alberto tiveram um relacionamento por cinco
anos. Após romper o relacionamento, o homem a matou, conforme as investigações.
Agora a família cobra mais rigor na apuração do caso e a prisão do
suspeito. "A gente só quer um alívio, justiça, porque a gente sabe que
isso não vai trazer ela de volta pra gente."
Denúncias que possam levar à prisão do suspeito podem ser feitas
pelo telefone 181 ou 190 (Foto: Reprodução/SSPDS) Denúncias que possam levar à
prisão do suspeito podem ser feitas pelo telefone 181 ou 190 (Foto:
Reprodução/SSPDS)
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