Dois homens que seriam membros da facção criminosa Guardiões do
Estado (GDE) morreram em um confronto com a Polícia, na manhã de ontem, em
Quixadá (a cerca de 169 km de distância de Fortaleza).
De acordo com um oficial da Polícia Militar, que preferiu não se
identificar, a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops)
recebeu denúncias que um homem estava traficando drogas em uma residência no
bairro Campo Velho. Uma equipe do Comando Tático Rural (Cotar), do Batalhão de
Polícia de Choque (BPChoque), foi acionada para a ocorrência e, ao chegar ao
local, um suspeito, identificado como Sandio Henrique de Almeida Castelo
Branco, 21, conhecido como 'Sandy', tentou fugir pelo telhado das residências
vizinhas.
Conforme o relato dos militares, 'Sandy' teria efetuado vários
disparou contra os integrantes da composição, que revidaram e o atingiram. O
homem chegou a ser levado ao Hospital Municipal Doutor Eudásio Barros, mas
morreu na unidade de saúde.
Dando sequência à operação, os policiais se deslocaram à residência
de Antônio Ilberto Fernandes Brito, 28, o 'Neném Operado' - que já tinha
antecedentes criminais de porte ilegal de arma de fogo e roubo e que seria um
dos líderes do tráfico de drogas na região.
Informações davam conta que 'Neném Operado' guardava armas, drogas
e a contabilidade da facção criminosa. Ao visualizar a equipe policial, ele
tentou fugir e efetuou disparos contra os policiais. Na troca de tiros, ele
também foi baleado e, depois, socorrido ao mesmo Hospital Municipal, onde
morreu.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social
(SSPDS), a operação resultou na apreensão de dois revólveres calibre 38,
munições, dois canivetes, três facas, dinheiro, papéis da contabilidade do
tráfico de drogas e quatro celulares. O material foi conduzido para a Delegacia
Regional de Quixadá, da Polícia Civil.
Estatísticas
Entre os anos de 2013 e 2018, o índice de mortes por intervenção
policial aumentou mais de 10 vezes, no Estado do Ceará, na comparação com o
primeiro trimestre de cada ano. O número saltou de seis ocorrências, naquele
ano, para 64 mortes, nos três primeiros meses deste ano.
Red; DN
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