m ataque com gás venenoso ontem na cidade de Duma, próxima à
capital da Síria, Damasco, deixou mais de 40 mortos, de acordo com a ONG Defesa
Civil Síria. O acontecimento se deu em meio a uma nova ofensiva das forças do
governo após o fim de uma trégua com o grupo rebelde Exército do Islã. O
governo nega a autoria do ataque.
De acordo com paramédicos, pessoas foram encontradas dentro de suas
casas e abrigos com espuma saindo pela boca. O porta-voz do Defesa Civil Síria,
Siraj Mahmoud, disse que foram contabilizadas 42 mortes, mas a ONG não
conseguiu continuar as buscas devido ao forte odor e às dificuldades de
respiração.
Em comunicado conjunto, a Defesa Civil Síria e a Sociedade Médica
Síria Americana disseram que mais de 500 pessoas, a maioria mulheres e
crianças, foram levadas a centros médicos com dificuldade de respirar,
espumando pela boca e olhos ardendo. Os pacientes teriam descrito um cheiro
semelhante a cloro. Alguns tinham a pele azulada, em sinal de privação de
oxigênio. Os sintomas seriam consistentes com exposição química.
Lideranças internacionais condenaram o ataque. O presidente dos
EUA, Donald Trump, disse em sua conta no Twitter que o presidente russo,
Vladimir Putin, a Rússia e o Irã são responsáveis por apoiar o regime de Bashar
al-Assad. "Outro desastre humanitário por razão nenhuma", escreveu. O
conselheiro de segurança da Casa Branca, Thomas Bossert, disse que não descarta
opções em resposta ao ataque.
A Turquia, que critica o regime de Bashar al-Assad desde o início
da guerra civil, disse que o governo "ignorou mais uma vez" os
acordos internacionais de banimento de armas químicas.
Aliada a Assad, a Rússia negou que as forças sírias tenham usado
armas químicas no ataque. Fonte: Associated Press.
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