Anúncio foi feito no Facebook; prática é proibida no Brasil, mas
legalizada em países da Europa e em alguns estados dos EUA e Canadá
“Em 16 dias, estarei longe, na Suíça, fazendo o que me deixará
livre da dor e do medo. Acho que amanhã ou depois desligo esse Facebook […] A
toda minha família, deixo meu mais sincero amor.” As palavras são de Letícia Franco, médica
brasileira que anunciou em sua rede social, na última quinta-feira 1º, que irá
para a Suíça com o objetivo de ser submetida à morte assistida.
Médica brasileira vai para Suíça ter morte assistida
(Reprodução/Facebook)
A postagem foi apagada posteriormente, mas acumulava comentários de
amigos desejando boa sorte ou lamentando a escolha.
Segundo informações do portal O Livre, Letícia é portadora de uma
doença rara e autoimune. Chama-se dermatopolimiosite, que provoca inflamação
crônica da musculatura, dores pelo corpo e nos músculos, febre baixa, desânimo
e dificuldade para se movimentar.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, “em muitos
casos, a fraqueza muscular é a única manifestação, o que dificulta e retarda o
diagnóstico. Os principais músculos acometidos são aqueles localizados nas
coxas e na parte próxima dos braços”.
A morte assistida é proibida no Brasil; mas alguns países, como
Suiça, Alemanha, Holanda e Bélgica legalizaram a prática. Alguns estados dos
Estados Unidos e Canadá também autorizam o procedimento.
Fonte Revista Veja
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