
A preocupação sobre as fakes News entrou com mais intensidade na agenda do STF e do
TSE no segundo semestre do ano passado. Em uma reunião realizada no dia 20 de
dezembro, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux, que assumirá a
presidência do TSE em 6 de fevereiro, pediu ao diretor-geral da PF, Fernando
Segovia, e ao vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros,
que uma for&c cedil;a-tarefa enfrente o problema.
O grupo, formado por um delegado, um agente e um perito criminal
federal, deverá trabalhar com técnicos do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e
da PGR (Procuradoria Geral da República). A Polícia Federal pretende apresentar
a ideia de elaboração de uma nova legislação específica sobre o assunto, a ser
debatida no grupo de trabalho conjunto.
O grupo que passa a trabalhar as medidas contra as notícias falsas
tenta viabilizar a aprovação de uma legislação para ser aplicada nas eleições
de 2018. O cenário pré-eleitoral dá indicativo sobre o uso indevido das redes
sociais para os ataques com notícias falsas.
Uma nova lei poderia permitir à polícia a adoção de medidas mais
duras de repressão à prática, como operações de busca e apreensão para coleta
de provas. A nova legislação ganha também importância porque apontaria os limites para a ação policial, a
fim de preservar áreas que, segundo a PF, são caras para a instituição nesse
debate, como a liberdade de expressão e a livre circulação de ideias.
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