A Casa Civil corrigiu no início da noite dessa quinta-feira (6) a
projeção de quanto o governo deixará de economizar com os recuos que pretende
fazer na primeira etapa de negociação da reforma da Previdência com o Congresso
Nacional. Segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil, o ministro Eliseu
Padilha, titular da pasta, errou ao estimar nesta tarde que, em dez anos, o
governo reduziria em menos de 10% a previsão de economia com a reforma
previdenciária.
Agora, a projeção é de que, em uma década, o governo deixará de
economizar 17% dos R$ 678 bilhões estimados com a aprovação do projeto
original. Isso significa que o governo deve deixar de economizar R$ 115,26
bilhões, e não R$ 68 bilhões, como havia sido informado antes. O Ministério da
Fazenda não divulgou nenhuma projeção e não comentou nenhum dos dois
prognósticos feitos por Padilha ao longo do dia. As mudanças que serão feitas
no projeto do governo ainda não foram detalhadas.
Depois de reunião com o presidente Michel Temer, na manhã desta
quinta, o relator da proposta de reforma da Previdência, deputado Arthur
Oliveira Maia (PPS-BA), elencou os cinco pontos da proposta que devem ser
alterados, mas não especificou.
Um dos pontos em discussão é a regra de transição, que, segundo a
proposta original, começa aos 45 anos para as mulheres e aos 50 anos para os
homens. O relator disse que ainda estuda dois modelos alternativos para
apresentar, mas mencionou uma transição a partir dos 40 anos como uma
possibilidade.
Além da transição, Oliveira Maia cita as regras da aposentadoria
rural, o acúmulo de pensão e aposentadoria, as aposentadorias para policiais e
professores e o benefício assistencial pago a idosos e pessoas com deficiência
pobres, o BPC (Benefício de Prestação Continuada).
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