
De acordo com o presidente do Sinpol-CE, Lucas Oliveira, a
categoria decidiu encerrar a greve para tentar avançar nas negociações com o
Governo do Estado. "A população estava sofrendo com a paralisação e o
governo se mostrou intransigente e não abriu diálogo. Também havia a
determinação judicial pelo fim da greve. Esperamos que agora com o fim do
movimento as negociações avancem e a categoria consiga as melhorias pelas quais
estamos lutando".
Os policiais civis já haviam entrado em greve em setembro e retornaram
às atividades depois que o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) decretou a
ilegalidade da paralisação e fixou multa para os diretores do Sindicato e
demais policiais civis que continuassem sem trabalhar. Diante da decisão
judicial, o movimento foi encerrado.
No entanto, no dia 27 de outubro, em nova assembleia, inspetores e
escrivães decidiram parar novamente. Um dia depois, a Justiça entendeu que a
greve era a mesma e aumentou o valor da multa para os grevistas. Mesmo com a
nova liminar, a categoria decidiu manter a paralisação e o acampamento no
entorno do Palácio da Abolição.
A administração da Polícia Civil denunciou os policiais em greve à
Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema
Penitenciário (CGD) para apurar supostas transgressões disciplinares.
Diário do Nordeste
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