
A superlua, contudo, não será no momento do perigeu, que ocorrerá
às 9h21 (horário de Brasília). O fenômeno por definição ocorre no momento da
lua cheia, que será às 11h54 – nesta hora, o satélite estará a 363.338 km da
Terra.
Com exceção do eclipse da Superlua de 2015, não houve nem haverá
por muito tempo uma lua cheia tão especial, mesmo que curiosamente tenhamos
tido três Superluas consecutivas em três meses, a anterior ocorreu em 16 de
outubro e a última será no dia 14 de dezembro.
Como em qualquer outra lua cheia, o corpo celeste parece maior e
mais brilhante quando aparece no horizonte. E o mesmo ocorre com as superluas.
Ainda que elas apareçam 14% maiores e 30% mais luminosas que as luas cheias
comuns, são mais surpreendentes quando estão na linha do horizonte e não altas,
no céu.
Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito,
então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima do planeta
Terra. “Quando a lua está em seu ponto mais distante isso é conhecido como
apogeu e quando está mais perto é chamado de perigeu”, explica o cientista da
Nasa Noah Petro.
No perigeu, a lua está cerca de 48 mil quilômetros mais perto da
Terra do que no apogeu. Essa proximidade faz com que a lua pareça 14% maior e
30% mais brilhante do que uma lua cheia do apogeu. Por isso, a lua cheia do
perigeu ficou conhecida como superlua.
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