Quase duas
semanas depois de anunciar as linhas básicas da proposta de reforma da
Previdência e dizer que buscaria o máximo consenso com trabalhadores e
empregados para concluir uma proposta até o final de abril, o governo realiza
nesta terça-feira, dia 1º, com representantes das empresas e dos sindicatos,
uma reunião prévia para firmar um cronograma de debate e o procedimento para
debater a reforma.
As primeiras
discussões de nível técnico estão programadas para a próxima sexta-feira (4).
Elas deverão se estender até o dia 8 de abril.
“Eles (o governo) abriram para discutir a reforma com centrais e
sindicatos patronais”, disse o presidente da Confederação Nacional de Serviços
(CNS), Luigi Nese. Ele, por exemplo, propõe que a Contribuição Provisória sobre
a Movimentação Financeira (CPMF) seja recriada em caráter permanente para
financiar a Previdência.
O governo
não apresentou uma proposta fechada para a reforma, mas listou sete pontos que,
a seu ver, deveriam ser tocados para reequilibrar o sistema. São eles:
demografia e idade média das aposentadorias, financiamento da Previdência
Social, diferença de regras entre homens e mulheres, pensões por morte,
previdência rural, regimes próprios de previdência e convergência dos sistemas
previdenciários.


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