Nesta terça-feira (20), data em que se comemora o Dia Mundial do Refugiado, Amina falou sobre a condição de ser refugiada no próprio país.
"Esse dia é muito importante para a conscientização das pessoas, para que quando eu veja o Farred ou outro refugiado qualquer, eles olhem e vejam um ser humano que precisa de acolhimento”, falou Amina Nahan.
Natural de
Juazeiro do Norte, a
enfermeira prestava serviço humanitário na Turquia, onde morava com o marido.
Com o terremoto, o casal perdeu a casa e todos os bens que tinham nela. Há
quatro meses eles foram morar no município de Missão Velha, mas estão
desempregados e sobrevivem com doações.
“O refugiado nada mais é do que
um migrante forçado. Ele não é aquele migrante que pega as coisas dele e vai
tentar uma vida nova. Ele é o migrante, mas por sua vez ele é forçado por
causas religiosas, por conflitos armados, por perseguições. Até coisas
horríveis em relação aos direitos humanos, que eles ficam totalmente sem os
direitos humanos e é uma maneira de sobreviver", disse Amina.
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