O câncer é a doença mais cruel do século. E esse adjetivo pesa
ainda mais quando o câncer, de diversos tipos, acomete as crianças e os
adolescentes. A estimativa do Instituto Nacional de Câncer é que cerca de 360
novos casos sejam diagnosticados em crianças e adolescentes no Ceará, em 2020,
uma média de 30 por mês. O número alerta para a importância do diagnóstico
precoce, ao qual se volta o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer na
Infância.
O quantitativo anual estimado de novos casos projetados pelo
Instituto Nacional de Câncer é o mesmo para este ano e para os dois seguintes,
de modo que ao fim do triênio 2020-2022, pelo menos 1.080 cearenses de zero a
19 anos devem ter a doença confirmada, sendo 50% deles de cada gênero. No
Brasil, o cenário muda: para cada ano do triênio, estima-se que serão
identificados 4.310 casos novos entre meninos e 4.150 entre meninas.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer, a taxa de cura para o
câncer em crianças chega a cerca de 80%. Apesar disso, a Confederação Nacional
das Instituições de Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer aponta
que o carcinoma infantojuvenil é a segunda maior causa de morte na faixa etária
entre um a 19 anos, perdendo apenas para fatores externos, como acidentes.
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