
De acordo com informações do G1 Alagoas, os exames laboratoriais
feitos por biólogos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) constataram que os
pacotes que apareceram no litoral alagoano são feitos de polímero, um material
sintético feito a partir de derivados do petróleo. A origem, porém, ainda é
desconhecida.
O chefe da Divisão Técnico-Ambiental do Ibama no Ceará, Miller
Holanda Câmara informou que o órgão recebeu ainda ontem (26) uma ligação de um
morador da Caucaia, relatando que havia avistado material semelhante ao
analisado pelo IMA. Já nas outras localidades, Camocim e Aracati, equipes de
fiscalização teriam ouvido relatos de moradores e repassado ao Ibama.
Os registros no Estado do Ceará, porém, não existem nem por meio de
foto. "A gente não chegou a ver, coletar, separar, são apenas relatos. Mas
quando tem diversos relatos, a gente acredita”, pontuou Miller sobre o caso.
Material deve ser analisado antes de ser descartado
Segundo o representante do Ibama, a orientação que vem sendo
repassada às pessoas que entram em contato com o órgão cearense é de que o
material deve ser tratado como resíduo sólido, dando-lhe “destinação adequada”.
Questionado se as pessoas poderiam interpretar esse destino como lixo, Miller
afirmou que antes acionaria um “pessoal de emergência ambiental para
verificar”.
Já em Alagoas, o Ibama, a Capitania dos Portos e demais envolvidos
na investigação orientaram as prefeituras dos municípios costeiros para que
fizessem o recolhimento dos fardos encontrados em seus territórios.
Nos próximos oito dias, outros exames serão realizados pelo IMA
para analisar os demais aspectos dos pacotes, incluindo os crustáceos que estão
grudados na superfície deles. As informações do instituto, colhidas pelo G1
Alagoas, apontam para o fato de que os animais “são de origem afastada da nossa
costa, de águas mais profundas, o que indica que esse material pode ter
navegado por meses até chegar à praia”.
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