Para a conselheira, a menina fala que o crime ocorria desde que ela
completou 11 anos. “Só que para a psicóloga ela falou outras coisas, como
janeiro deste ano, então o tempo que o crime ocorre ainda não ficou claro. A
gente acredita que ela ainda está com muita vergonha e por isso todo um
acompanhamento da rede está sendo feito”, ressaltou.
Ainda conforme Rivas, a menina também falou dos momentos em que a
mãe estava ausente e ele se aproveitava para cometer os abusos. “Ela nos falou
também que era ameaçada a não falar nada, porque senão seria morta por ele.
Recentemente, a menina falou que preferiu morar com a irmã e que não pensou em
aborto, principalmente porque o bebê já estava formado quando houve a
descoberta”, explicou.
Tentativa de fuga
O pai já tinha sido ouvido em outras ocasiões e negou o crime. Um
dia antes da prisão preventiva dele, a polícia conta que a mãe da menina é quem
prestou depoimento. Ela disse que estava separada do suspeito. No entanto, ele
recebeu uma medida cautelar para se afastar da menina e, mesmo assim, rasgou o
documento e disse que continuaria indo no local, até fugir.
Ao saber deste fato, a polícia pediu a prisão preventiva dele e o
prendeu em uma aldeia. Na última oitiva, o homem confessou o crime.
Entenda o caso
A vítima atualmente está no 7° mês de gestação. O homem, que
possuía outros antecedentes criminais, foi encaminhado para o presídio no mesmo
dia, na cidade vizinha Aquidauana. O criminoso deve responder por estupro de
vulnerável, que é um crime considerado hediondo, com pena que varia de 8 a 15
anos de reclusão.
Fonte: G1
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