quarta-feira, julho 04, 2018
Home
Noticia Regionais
Saúde
Registrados 16,3 mil acidentes com animais que transmitem raiva no Ceará
Registrados 16,3 mil acidentes com animais que transmitem raiva no Ceará
Brincar com cães, gatos, e até o "soim", que corre pelas
árvores do quintal, pode ser perigoso devido à transmissão do vírus da raiva
humana. Além destes, outros animais como vacas, cavalos e macacos também podem
contaminar seres humanos através da mordida. A Secretaria da Saúde (Sesa) do
Estado divulgou que, no primeiro semestre deste ano, foram registrados 16.396
casos de "acidentes por animal potencialmente transmissor da raiva"
em todo o Ceará. Fortaleza desponta em primeiro lugar na estatística, com 3.059
casos. Logo após, Acopiara, na região Centro-Sul, aparece com 669 casos,
ocupando a segunda posição.
Os dados foram divulgados, na última sexta-feira (29), quando a
Sesa publicou a planilha de Doenças de Notificação Compulsória, referente aos
seis primeiros meses do ano. O número representa uma média de mais de 500 casos
por mês, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
Compulsória (Sinan).
O infectologista Anastácio Queiroz revela que não existe um grupo
mais afetado pela doença, porém existem situações que requerem maior atenção.
"O maior risco está em pessoas que estão mais expostas, como por exemplo
crianças que brincam com animais. Mas o importante é que após toda agressão, o
indivíduo seja encaminhado a um posto de saúde o mais rápido possível",
explica o médico. O especialista complementa que o tratamento após a mordedura,
pode ser feito sob a análise de duas situações: se o indivíduo for atacado por
um animal que pode entrar em observação (como um bicho de estimação), apenas a
aplicação da vacina é necessária para o tratamento; no entanto, se a agressão
partir de um animal selvagem (como um morcego), é necessária a aplicação de um
soro.
Anastácio Queiroz afirmou que a vacina contra a raiva humana pode
ser aplicada em qualquer posto. No entanto, a aplicação do soro é exclusiva ao
Hospital São José, referência no tratamento de doenças infecciosas.
Limpeza
Antes mesmo de buscar atendimento médico, a pessoa agredida por um
animal deve imediatamente lavar o ferimento com água e sabão, segundo reforça o
infectologista Erico Arruda, diminuindo, assim, o risco de infecção, "seja
ela relacionada ao forte trauma ou aquela oriunda das bactérias da boca do
animal, então é muito importante esse cuidado para diminuir o risco de infecção
e a chance da pessoa adquirir raiva humana", afirma.
De extrema gravidade e raríssimos casos de cura no mundo, a raiva é
uma doença infecciosa viral aguda, caracterizada pela inflamação no cérebro.
Conforme Arruda, a manifestação inicial é de febre, rapidamente evoluindo para
um quadro de desorganização de pensamento, delírio, agressividade, espasmos
musculares, entre outros. "Com o passar dos dias a encefalite vai se
agravando e a pessoa vai perdendo a capacidade de se manter acordado e vai
entrando em coma. É uma doença muito grave e as poucas pessoas que conseguem
escapar têm graves sequelas neurológicas decorrentes dessa inflamação",
diz.
Fonte: Diário do Nordeste
Tags
Noticia Regionais#
Saúde#
Compartilhar isso
Sobre Folha Serrana
Saúde
Tags
Noticia Regionais,
Saúde
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Post Top Ad
Your Ad Spot
Author Details
Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe Seu Comentário é Muito Importante para Nós