
Na nova cidade, Pedro
conheceu Botinha, a viúva de um líder do tráfico, e entrou para o comércio
ilegal. Em seguida, casou com uma segunda mulher, que engravidou dele, mas foi
morta por traficantes rivais antes de ter o bebê. Pedrinho juntou quatro amigos
e invadiu o casamento do adversário para se vingar. Matou sete pessoas e deixou
16 feridos.
Em 1973, com apenas 18
anos, foi preso e condenado a 128 anos de prisão. E continuou a matança: fez 47
vítimas nas cadeias onde esteve. Uma delas foi o próprio pai, que matou a mãe
de “Pedrinho” com 21 golpes de facão e cumpria pena no mesmo presídio. Para se
vingar, Pedrinho o esfaqueou e arrancou um pedaço de seu coração, mastigou e o
cuspiu. Outro preso morreu porque roncava demais, mas a maioria eram
estupradores e agressores de mulheres. Para o matador, crianças e mulheres são
coisas sagradas.
Foi condenado pela morte de
71 pessoas – na sua conta, foram mais de 100 – nas décadas de 1970 e 1980. Para
ele, todas mereceram – dizia que só matava “os maus”. Apesar do currículo, em
2007 ele cumpriu 30 anos de prisão – o máximo permitido pela lei brasileira – e
foi solto. Quatro anos depois, aos 57 anos, foi preso novamente pela
participação em motins. Pode sair em 2019, quando termina de cumprir pena.
Fonte: Blog do JP
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