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terça-feira, maio 01, 2018

RN eleva alerta após casos de raiva em animais silvestres aumentarem 10 vezes em um ano


A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) elevou o nível de alerta no monitoramento dos casos de raiva em municípios do Rio Grande do Norte após registrar, somente neste ano, um total de 10 animais silvestres mortos com diagnóstico positivo para a doença. O número é 10 vezes maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Em 2017, no estado houve apenas uma notificação, a de um morcego morto.

A Sesap admite que os números deste ano são altos. A pasta pede à população um maior envolvimento na prevenção da doença. Além de manter a vacinação antirrábica de gatos e cachorros em dia, o Estado orienta que as pessoas fiquem em alerta para observar se os animais estão agindo de forma estranha.

De acordo com o Programa Estadual de Controle da Raiva da Secretaria de Estado da Sesap, dos 10 animais mortos neste ano com positivo para raiva, sete eram morcegos. Somente este mês, já houve o registro de cinco morcegos contaminados, sendo dois no município de Natal e três em Canguaretama, Guamaré e Taipu.
O primeiro mês do ano registrou o óbito de mais dois morcegos e também uma raposa. Em março foram mais duas raposas mortas com indícios de raiva.

O morcego, que é uma das maiores vítimas da doença, tem hábitos noturnos, mas quando doente costuma voar durante o dia e em locais incomuns. Por isso a Sesap pede atenção com o comportamento desses animais.
“Caso se encontre um morcego nessa situação ou caído no chão, não se deve tocar ou chegar perto do animal e as unidades de saúde do bairro devem ser imediatamente notificadas”, recomenda Julyana Diniz, subcoordenadora de Vigilância Ambiental da Sesap.

Casos em 2017
Durante o ano inteiro de 2017, segundo a Sesap, houve 27 registros de raiva, sendo 16 morcegos, quatro raposas, quatro bovinos e três cavalos. Mas diantes dos números atuais, a secretaria não esconde que os casos positivos de raiva em morcegos chamam atenção no Rio Grande do Norte.

Para casos de mordedura e/ou arranhadura com animal que pode transmitir raiva, o Programa Estadual de Controle da Raiva orienta que lave a lesão com água corrente e sabão e procure assistência médica imediatamente.

Cães ou gatos que forem encontrados com morcegos devem ficar em isolamento por 180 dias e devem receber duas ou três doses de vacina antirrábica dependendo do estado imunológico do animal.

Campanha de vacinação
Para 2018, a Campanha de Vacinação Antirrábica Canina/Felina será iniciada no dia 06 de agosto, mas o Dia “D” será em 29 de setembro e o término em 05 de outubro. A estimativa é vacinar 751.583 animais em todo o estado, sendo 535.329 cães e 216.254 gatos.
A vacinação anual contra raiva em cães, gatos, bovinos, equinos, suínos, caprinos, ovinos e asininos é uma das principais medidas para prevenção.

A raiva é uma doença que afeta o sistema nervoso, sendo fatal em 99,9% dos casos. Ela é causada por um vírus que ataca somente os animais de sangue quente e que possuem pelos (mamíferos). Pode ser transmitida principalmente através de mordidas e arranhaduras.

Fonte: G1

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