segunda-feira, maio 07, 2018
Governo estuda redução de preços de combustíveis e energia
Com valor nacional em torno de R$ 4, o preço do litro da
gasolina pode ser reduzido em todo o país, assim como dos demais combustíveis
ainda este semestre. A projeção foi feita pelo presidente Michel Temer que
afirmou que o governo estuda esta possibilidade e a de diminuir também os valores
da conta de energia. Sem fazer promessas, ele disse que o ministro de Minas e
Energia, Moreira Franco, está debruçado nos estudos. “O [ministro] Moreira
Franco está empenhado nessa tarefa. Não tenho os resultados, mas se for
possível reduzir o preço, o faremos.
Sabemos quanto o custo da energia alcança
os mais pobres”, afirmou o presidente durante entrevista à emissora de
televisão SBT, na noite desse domingo (6). Os combustíveis derivados de
petróleo são commodities e têm seus preços atrelados aos mercados
internacionais cujas cotações variam diariamente – tanto para cima quanto para
baixo. Especialistas afirmam que a variação dos preços nas refinarias e
terminais é que incentiva a competição no mercado brasileiro. Na entrevista,
Temer fez uma estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para
2018 de 2,75%, e não de 3%. Segundo ele, não haverá “resultado catastrófico”.
Também afirmou que a pauta econômica no Congresso Nacional poderá evoluir ainda
este ano. Benefícios sociais Durante a entrevista, o presidente deu nota
“excelente” para seu governo, ao citar dois reajustes concedidos ao programa
Bolsa Família, um deles anunciados no último dia 30. A partir de julho, o valor
do reajuste do benefício será de 5,67%. O pagamento passa de R$ 177,71 para uma
quantia estimada de R$ 187,79. Eleições A exemplo do que afirmou durante
entrevista aos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na semana
passada, Temer disse que até julho definirá sobre a reeleição. Ele defendeu uma
candidatura única de centro. “O ideal dos ideais é que haja uma conjunção da
classe política para que haja um candidato de centro.” O presidente elogiou
várias pré-candidaturas já definidas e lembrou que sua trajetória de vida,
assim como de alguns pré-candidatos, também remete a dificuldades financeiras
na infância. No entanto, negou que esta questão deve pesar sobre o voto do
eleitorado. “Pobre eu também fui. Andava seis quilômetros para ir e voltar da
escola. Não é essa razão que faz alguém ser ou não presidente”, disse Temer,
que defendeu a continuidade das medidas adotadas durante sua gestão.
Ataques
Durante a entrevista, Temer se queixou dos “ataques de natureza moral” que se
destinam, segundo ele, a desmoralizá-lo na tentativa de atingir o governo e
desestabilizar sua gestão. “Foram tempos de muito sofrimento pessoal. Houve um
ataque de natureza moral, e olhe que tive uma vida de muita rigidez
profissional. Quando cheguei à Presidência [da República] resolveram me
desmoralizar. Tem campanhas montadas com uma crueldade para derrubar o
presidente. Eu só resisto, porque, senão resistir, estarei me declarando
culpado”, afirmou. Operação Skala O presidente disse ser amigo “há mais de 50
anos” do advogado José Yunes e que João Batista Lima Filho, o Coronel Lima,
apenas colaborou em campanhas eleitorais. Ambos são investigados na Operação
Skala, da Polícia Federal, que investiga suposto favorecimento de empresas
portuárias em troca de propina. “[Coronel Lima] estabeleceu uma relação de
muita fraternidade, muita amizade comigo, nunca neguei”, disse o presidente.
“Mas não tinha relação funcional, porque ele tinha a atividade empresarial
dele. Lamento muito que esteja acontecendo isso com ele”, disse. Questionado
sobre o suposto “envelope lacrado grosso” que Yunes teria dito à Polícia
Federal (PF) que recebeu do doleiro Lúcio Funaro, em 2014, Temer afirmou jamais
ter sido informado sobre os detalhes dessas negociações. “Ele [Yunes] me contou
depois que recebeu o envelope. Esse foi o fato. Mas antes não me contou
absolutamente nada. Ele disse que ficou com a secretária dele e depois passou
alguém e pegou o envelope”, disse o presidente. Na entrevista, Temer mencionou
ainda as investigações que envolvem a filha Maristela. No âmbito da Operação
Skala, é investigado se houve uso de recursos ilícitos na obra de reforma da
casa da filha do presidente. O presidente afirmou que foi uma reforma
“regularmente” paga e esclarecida. Agência Brasil
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