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Chuvas no Nordeste brasileiro - imagem ilustrativa
Redação
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sábado, outubro 21, 2017
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Fim de ano no Nordeste brasileiro deverá ser bastante chuvoso, prevê Emparn
Fim de ano no Nordeste brasileiro deverá ser bastante chuvoso, prevê Emparn
Analisando as condições meteorológicas, com as chuvas e os ventos
fortes que estão ocorrendo em parte do Nordeste, órgão prevê a permanência do
fenômeno La Ninã pelo menos até meados de 2018
20/10/2017 às 11:30
O gerente de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do
Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Bistrot, analisando as condições
meteorológicas, com as chuvas e o vento forte que estão ocorrendo em parte do
Nordeste, prevê a permanência do fenômeno La Ninã, até meados de 2018. Nas
análises das imagens dos satélites meteorológicos, destaca que “no
monitoramento das Oscilações 30-60 dias (onda planetária que circula o planeta
na faixa equatorial de oeste para leste causando instabilidades na fase
positiva), mostra que possivelmente em meados de dezembro essa oscilação estará
com sua fase positiva sobre o nordeste brasileiro e com isso aumentando as
condições de ocorrência de chuvas mais significativas”.
Acrescenta o meteorologista que a ocorrência de chuva no Nordeste
no período de fevereiro a maio, depende de vários fatores, entre eles as
condições dos oceanos Pacífico e Atlântico e a Atividade Solar. “Hoje,
analisando as condições atuais temos o Oceano Pacífico, a previsão é de ser
favorável em 2018. No caso da atividade solar, a previsão é de diminuição (a
relação é que quando aumenta a atividade solar, diminui a ocorrência de chuva
na região e quando diminui a atividade solar, aumenta a ocorrência de chuvas,
exemplo anos de 2008 e 2009, último período de mínimo da atividade solar),
assim é mais uma variável que estará favorável em 2018. Somente ainda estamos
analisando as condições termodinâmicas do Oceano Atlântico, que por ser um
oceano menor ainda não é possível determinar como será o seu comportamento em
2018”.
Segundo Gilmar Bristot, o mês de outubro de 2017 tem apresentado
uma característica climática diferente dos últimos anos com relação as
condições de chuva e temperatura principalmente na região litorânea. A presença
de águas mais frias do que o normal ao longo da faixa equatorial do oceano
Pacífico (Fenômeno Lá Niña), tem influenciado na manutenção de ventos mais
forte do que o normal, maior concentração de umidade e consequentemente mais
ocorrência de chuvas causadas pelo sistema de brisa sobre o litoral nordestino
e temperaturas próximo da normalidade.
No interior do Estado, em algumas áreas isoladas do Alto Oeste,
Chapada do Apodi, Seridó e Agreste, também ocorrem pancadas de chuvas
ocasionadas por Sistemas Meteorológicos Transientes como restos de Frentes
Frias e circulação do ar em altos níveis da Atmosfera. A previsão é de
permanência do fenômeno pelo até meados de 2018, o que indica que não teremos
formação de bloqueios ocasionados pelo comportamento do Oceano Pacífico no
período chuvoso de 2018, facilitando assim o deslocamento da Zona de
Convergência Intertropical (sistema meteorológico que causa as Chuvas na Região
Nordeste no período de fevereiro a maio) para próximo do Nordeste Brasileiro
nos meses de fevereiro a maio de 2018. Também, nesses próximos meses novembro,
dezembro e janeiro de 2018, poderão ocorrer chuvas decorrentes da atuação de
Vórtices Ciclônicos de Ar Superior ( VCANS), mas como são de baixa
previsibilidade não é possível prever o período e a intensidade que deverão
ocorrer.
fonte agora rn
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