
De acordo com o titular da 1a Promotoria de Justiça da Comarca de
Iguatu, promotor Flávio Corte Pinheiro, em fiscalização realizada no dia 11 de
maio na clínica, a Vigilância Sanitária constatou discrepâncias no estoque da
substância Concentrado Polieletrolítico para Hemodiálise (CPHD).
Segundo o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), o total
encontrado não condizia com a quantidade utilizada, pois fazia seis meses que a
substância não era adquirida junto ao fornecedor. Com isso, a Vigilância
Sanitária notificou a clínica e, na defesa apresentada, o administrador
confessou que fabricava o CPHD, alegando dificuldades financeiras.
A Vigilância Sanitária, o MPCE e a Polícia Civil realizaram nova
fiscalização nesta segunda-feira. Foi descoberto que, numa tentativa de
despistar as autoridades, Emir Lima Verde Filho fechou o primeiro laboratório
clandestino, mas abriu outro em um novo local. Além disso, o MPCE investiga
ainda os óbitos de sete pacientes da clínica que podem ter ocorrido em
decorrência do uso da substância fabricada no laboratório clandestino e outras
irregularidades constatadas.
Por Tribuna do Ceará
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