
Em algumas cidades, afirma o instituto, o volume de chuvas
acumulado poderá chegar a 100 mm. Segundo Josélia Pegorim, meteorologista do
Climatempo, as precipitações poderão ser observadas até, pelo menos, a metade
da próxima semana.
“Se olharmos os satélite hoje, vemos nuvens muito carregadas no
Maranhão e no Piauí, mas a região de Salvador até o interior do Ceará está
seca. Está se esperando que ocorra uma mudança na circulação dos ventos em
diversos níveis da atmosfera, o que vai permitir uma melhor distribuição dessa
umidade sobre o Nordeste”, explica a meteorologista. “Esse aumento da umidade e
a persistência desse ar mais úmido por vários dias vão permitir a maior
formação de nuvens carregadas com potencial para provocar chuvas fortes”,
acrescenta Josélia.
Fenômenos
Outro fator que, conforme o instituto, sustenta a previsão é a
permanência, nos próximos dias, da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) em
torno da costa norte da região Nordeste. A ZCIT é o sistema meteorológico que
atua sobre a área e que indica a possibilidade de ocorrência de chuvas.
Ao mesmo tempo, o Ceará, segundo a meteorologista, deve sentir os
efeitos de um outro fenômeno climático chamado de oscilação de “Madden-Julian”.
“É uma oscilação atmosférica que aumenta ou diminui a chuva em várias áreas do
globo. Essa onda pode ser forte ou fraca e ela ocorre em um período e 30 a 60
dias. No Ceará, para os próximos cinco dias, espera-se uma atuação positiva”,
afirma.
DN Online
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