terça-feira, agosto 02, 2016
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Conheça os 10 golpes mais aplicados por estelionatários DICA DE SEGURANÇA FOLHA SERRANA
Conheça os 10 golpes mais aplicados por estelionatários DICA DE SEGURANÇA FOLHA SERRANA
Assessoria/PJC-MT
A Delegacia de Estelionato classificou os dez golpes mais
aplicados por estelionatários na praça, com registros de ocorrências na Polícia
Civil. São eles:
1. Carro quebrado
ou “Bença Tia”
Esse é um golpe muito cometido por detentos de presídios do
Brasil. O criminoso liga para números aleatórios e quando alguém atende diz
“bença tia (o)”. O suspeito se passa por parente da vítima, geralmente
sobrinho, e diz que está com o carro quebrado na estrada e que precisa de
dinheiro para o guincho ou para pagar o mecânico. A vítima acreditando que o
parente está com dificuldades realiza o depósito. Em outra versão do golpe, o
estelionatário pode pedir crédito de celular, supostamente para manter contato
com a seguradora e com familiares.
O que leva as pessoas a caírem nesse golpe é a vontade de
ajudar o familiar. É necessário que a pessoa, antes de tomar qualquer decisão,
se acalme, e cheque as informações. Conferir se o número do telefone de que
recebeu a ligação é o mesmo do parente e entrar em contato com os familiares
mais próximos da pessoa para saber se realmente a situação tem possibilidade de
ser real, são maneiras de evitar cair no golpe.
2. Envelope Vazio
Muito usado na compra de carros, motocicletas, e materiais
de construção, mas pode acontecer também
com o objetivo de adquirir outros produtos como móveis, aparelhos eletrônicos e
eletrodomésticos. O estelionatário realiza a compra dos bens e faz o depósito
em um envelope sem o dinheiro. Ao apresentar o comprovante de pagamento, a
vítima entrega a mercadoria, descobrindo mais tarde que sofreu um golpe.
Neste caso, a vítima deve ficar atenta se o valor do
comprovante está ou não bloqueado e entregar a mercadoria somente quando o
valor tiver liberado. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o gerente do
banco para saber se o dinheiro entrou na conta ou não.
3. Gincana de
programas de TV
Geralmente cometido por detentos de dentro presídios com o
objetivo de arrecadar créditos de celular. Neste golpe, o criminoso envia uma
mensagem de texto dizendo que a pessoa acabou de ganhar, um carro, uma casa ou
algum eletrodoméstico e que para receber o bem, basta seguir as instruções
contidas na mensagem. Quando a vítima compra o crédito de celular, o golpista
oferece novos prêmios em troca de mais créditos.
A orientação neste caso é que as pessoas saibam que
programas de televisão não realizam gincanas através do telefone nesses moldes.
Desconfiar, sempre que receber uma promoção ligada à recarga de celular e
depósitos bancários.
4. Falso sequestro
Esse golpe é tratado como extorsão e não estelionato. O
autor do golpe liga aleatoriamente para telefones de vítimas e diz que está com
o filho/a e exige dinheiro para o resgate. Com ameaças de morte e aproveitando
a situação de nervosismo, os golpistas acabam convencendo a vítima de que
realmente está com alguém de sua família.
O delegado Fábio Beccard explicou que na execução deste
golpe, diferente do golpe do “carro quebrado”, o estelionatário procura manter
o contato com a vítima todo o momento, não deixando que ela desligue o
telefone, para que não entre em contato com o filho/a. “Por ser um parente mais
próximo fica mais fácil da vítima tentar cruzar as informações e descobrir que
está sendo vítima de um golpe”, explicou o delegado.
Nessa situação, a vítima deve perguntar por alguma coisa
que só o filho ou filha saberia, por exemplo, o nome do animal de estimação ou
outro lugar em que tenham morado anteriormente. Antes da confirmação não se
deve tentar negociar com os criminosos ou fazer qualquer depósito em dinheiro.
5. Facilitador de
programas de casa habitacionais do governo
Este é um dos exemplos em que a vítima também está
procurando obter uma vantagem. O golpista pede uma quantia em dinheiro para que
a pessoa passe na frente de outras no recebimento de casas de programas
habitacionais. Após receber o dinheiro, o estelionatário some sem dar
satisfação a vitima.
Os interessados em
adquirir casas de programas do governo devem ter a
consciência de que existe uma ordem no sistema que deve ser seguida e qualquer
forma de facilitação ou proposta de burlar o sistema, provavelmente é um forte
indício de golpe.
6. Compra e venda
de objetos em sites particulares da internet
Nesses sites, os usuários podem comprar e vender produtos
novos ou usados particularmente, através de uma negociação direta. Os golpes
podem ser aplicados tanto pelo vendedor como pelo comprador funcionando da
seguinte maneira.
Golpe do comprador: O golpista faz a compra do produto
anunciado pela vítima no site e não efetua o pagamento, mas envia um
comprovante falso em nome do gerenciador do site, confirmando que o produto foi
pago. Entre outros comprovantes falsos, o golpista pode enviar ainda a validade
do seu cadastro no site e a indicação de cliente confiável.
Em seguida, o falso comprador envia um e-mail para vítima,
falando que precisa do produto com urgência e que ele deve ser enviado ainda no
mesmo dia.
Alguns fatores podem auxiliar identificar este golpe como o
layout dos e-mails enviados, que apesar de parecidos apresenta diferenças, como
logamarca do site, cores padrão, tipografia e linguagem utilizada; o destino da
mercadoria geralmente é uma cidade pequena, pouco conhecida, urgência na entrega
do produto por motivo estranho.
Golpe do vendedor: A vítima compra um produto anunciado no
site, efetua o pagamento, mas não recebe o produto ou recebe um produto com
características diferentes do que comprou. Exemplo: comprou uma corrente de
ouro e recebeu uma bijuteria.
7. Bilhete
premiado
Um dos golpes mais antigos aplicados que apresenta duas
versões. Para simular um bilhete premiado, o estelionatário pega o número já
sorteado da loteria e faz um jogo, conseguindo um comprovante, porém de um
sorteio que ainda vai acontecer.
Na primeira versão do golpe, o criminoso aborda uma pessoa
na casa lotérica e diz que está com o bilhete premiado e pede para a vítima,
olhar, anotar os números e conferir que realmente são os números sorteados. Em
seguida, o golpista pede um valor pelo bilhete premiado, uma vez que não pode
retirar o prêmio por ter restrições com a Polícia. A vítima acreditando que vai
levar vantagem saca a quantia em dinheiro e entrega ao estelionatário em troca
do bilhete falso.
Na segunda versão, duas ou três pessoas abordam a vítima e
pedem para ela segurarem os seus pertences enquanto vão conferir se o bilhete
está premiado. Quando a pessoa volta pergunta para vítima se ela não quer
conferir também. A vítima é induzida a deixar seus objetos pessoais com os
estelionatários, que desaparecem.
Para não cair nesse golpe, às vítimas devem evitar dar
continuidade na conversa quando pessoas estranhas aparecerem falando que estão
com um bilhete premiado.
8. Pecúlio
A vítima recebe uma carta de uma vara cível de São Paulo,
contendo informações pessoais e com a notícia que tem um valor alto a receber,
a título de pecúlio. Para receber o valor, a vítima precisa pagar à custa do
processo. A carta impressiona por ser em papel timbrado e apresentar muitos
detalhes. A vítima é orientada a entrar em contato através de um número de
telefone, pelo qual o estelionatário conduz o golpe.
Ao receber esse tipo de comunicado, a vítima deve ignorar
ou se permanecer em dúvida procurar a entidade de classe que teria entrado com
o pedido de indenização ou a antigo órgão que trabalhava para checar a
autenticidade das informações.
9. Pacote de
dinheiro
Os estelionatários observam a futura vítima sacando elevada
quantia em dinheiro em um banco e a seguem. Um deles deixa propositadamente
cair uma folha de cheque de alto valor ou um pacote de dinheiro falso, visando
chamar a atenção da vítima. Um segundo estelionatário, aproxima e diz que
também viu o acontecido e convence a vítima que os dois devem juntos devolver o
dinheiro.
Neste momento, o estelionatário "descuidado" se
diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que
eles deverão comparecer a um escritório, para receber a dita recompensa.
O golpista vai receber a suposta recompensa e volta com uma
boa quantia em dinheiro, despertando o interesse da vítima. Na sua vez de
receber a recompensa, a vítima é orientada a deixar a sua bolsa e seus objetos
pessoais, somente percebendo que foi vítima de um golpe quando os
estelionatários já desapareceram.
Mais uma vez, procurar não confiar em pessoas estranhas é a
melhor maneira de evitar o golpe.
10. Vendas de sobras
de produtos de programas do governo
O estelionatário oferece produtos, geralmente materiais de
construção, a preço muito inferior ao de mercado, alegando que são sobras de
programas habitacionais do governo. A vítima paga por um pacote de mercadorias
que nunca recebe.
A vítima deve sempre desconfiar de propostas de venda de
produtos no valor abaixo do mercado. A venda de materiais do governo deve ser
feita de acordo com os princípios da administração pública, e não negociada
diretamente com particulares. Em caso de dúvidas, entrar em contato com o órgão
que supostamente está fazendo a venda, para confirmar as informações.
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(65) 3613-5673
Delegacia Regional de Icó (17ª Região)
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Fone: (0xx88) 3561.5551 / 3561.5560
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