Redução do risco de doenças do coração, câncer de cólon,
regulação da diabetes e impedimento do envelhecimento precoce, esses são alguns
dos benefícios causados pelo feijão verde, que, por conta da seca, tem chegado
cada vez menos à mesa das famílias do município de Limoeiro do Norte. As
informações são da Rede Jangadeiro FM.
As chuvas abaixo da média e a escassez de água na região do
Vale do Jaguaribe contribuíram para que o feijão verde praticamente sumisse da
mesa do consumidor. Oliveira de Almeida, técnico da Ematerce de Limoeito do
Norte, afirma que a perda de grãos no município chegou a 70%, mas não afetou a
produção do feijão verde por se tratar de cultura irrigada.
Lucas Mendes, técnico do Sindicato dos Trabalhadores Rurais
de Limoeiro, afirma que a produção do feijão verde nunca foi o forte da região
e, por isso, garante ser uma boa fonte de renda, já que a quantidade de
comerciantes na área é pequena e haverá pouca concorrência para muitos
compradores.
O local onde geralmente se encontra o feijão verde em
Limoeiro é no galpão das frutas. O vendedor Francisco Genival explica que a
oferta é pouca e sempre tem dificuldade de comercializar o produto, pois se
trata de um alimento perecível e deve ser vendido, no máximo, em dois dias.
Caso contrário, a saída é diminuir o preço.
O feijão verde comercializado no município é produzido na
comunidade do Sapé e depois distribuído no galpão e supermercados. Um pacote
com 700 gramas do produto, por exemplo, é vendido por R$ 5 em média. Mas na
semana santa esse preço aumenta, já que as pessoas têm tradição de consumir o
produto nesse período. FONTE TRIBUNA DO CEARÁ


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